templo escola ocultista de lúcifer.

trabalhamos com o ocultismo a mais de 20 anos . fazemos e desfazemos todos os tipos de trabalhos espirituais. realizamos pactos,alianças,estudos. venha mudar de vida e seguir a lúcifer. contato para informações e agendamentos: tel e wattsap: 11959615417, aguardamos á todos com respeito,dedicação e sigilo. lider espiritual ocultista vanessa lux. Obs:não atendemos menores de 21 anos de idade.

templo ocultista de lúcifer.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


OS 10 PRINCIPIOS IMPORTANTES DO CAOISMO

0. Todo princípio é um fim, todo deus ignorado converte-se em um demônio.


1. Tudo que não for egocêntrico está morto.


2. Qualquer coisa que possa ser percebida é real.


3. Algo que não pode ser percebido não é necessariamente irreal.


4. Tente tudo pelo menos duas vezes. Esta instrução obviamente exclui algumas atividades como o suicídio que, pela sua própria natureza, só podem ser praticadas uma única vez. As tentativas de suicídio, entretanto, podem ser praticadas conforme esta instrução.


5. Ignore todas as indicações do tipo ‘direita e esquerda’. Elas servem apenas para confundir, uma vez que o lado direito do palco é o lado esquerdo da platéia e vice-versa.


6. Crie tantos fantasmas quanto possível.


7. Nunca exponha seus pantáculos.


8. A vontade é a unidade do desejo.


9. Quando visitar seu templo de magia, não se esqueça de pagar o estacionamento.


10. Magia é a violação da probabilidade.

AS POSTURAS DA MORTE!!

Parece impossível conversar com um magista do caos sem ouvir o termo "Postura da Morte". Ele foi cunhado por A.O. Spare e repopularizado com a fundação da Illuminates of Thanateros e a explosão caoista do meio ocultista. Primariamente ela era usada apenas para o lançamento de sigilos, mas com o tempo passou a ser parte de muitas outras técnicas mágicas.

Antes de iniciarmos nossa exposição vale um aviso aos iniciantes. Gnosis não é sinônimo de prazer. Não basta transar normalmente ou cantar alegremente e achar que atingiu o estado de gnosis. Este estado é muito mais profundo e sublima qualquer estado de dor ou prazer. É uma situação rara e a sensação não é de estar experimentando uma consciência alterada, mas sim de estar verdadeiramente experenciando o mundo real, diante do qual o cotidiano é uma mera imagem enevoada.

Neste curto ensaio tentarei dar alguns exemplos das diferentes técnicas de uso da Postura da Morte que tenho lido ou ouvido de outras pessoas, bem como praticado sozinho. O leitor verá que existem algumas maneiras diferentes das mais conhecidas. Estou certo que há ainda muitos outros caminhos e se você estiver interessado em partilhá-las comigo mande um e-mail ou entre em contato com a administração do site. Lembro-me que nos anos 80 houve muita discussão sobre qual a técnica era a "correta" (ou seja, aquela que era originalmente usada por A.O. Spare). Hoje, existe um consenso sobre qual era essa técnica e ela será a primeira que vou abordar.

O procedimento é bastante simples, especialmente se comparado às demoradas e complicadas técnicas de magia cerimonial disponíveis na época. O magista deve ficar na ponta dos pés com braços dados nas costas, com as costas arqueadas e o pescoço esticado, permanecendo o tempo todo com os olhos fechados. Nesta postura todo o corpo fica sob tensão. A respiração do magista deve tornar-se profunda e forçada. Um estado de gnosis será alcançado através desta técnica e neste momento deve-se disparar seu sigilo, embora seja um estado difícil de atingir pelos inexperientes. Depois de alcançar a gnose geralmente o magista cai no chão exausto. Isto seria seguido de alguma forma de encerramento do desejo, embora a maioria dos caoistas prefiram usar a gargalhada como uma forma de banimento. Um ocultista exausto e rindo jogado no chão não é algo que Eliphas Levi esperaria encontrar no século XXI, mas é assim que as coisas funcionam hoje em dia.




Existe ainda outro método; mais fácil mas ainda difícil de atingir a maestria do ponto da gnose. Consiste em ajoelhar a poucos metros a frente de um espelho grande. O magista olha fixamente nos olhos de seu reflexo e então usa alguma boa técnica de respiração (pranayama). A ideia é atingir o ponto do não-pensamento (que não é uma coisa fácil de fazer para a maioria das pessoas). Em tempo o magista começa a "ver" distorções no corpo e nos objetos ao redor, isso é normal mas não deve ser confundido como estado de gnosis. Deve-se ignorar isso e mergulhar no vazio. Quando sentir que atingiu o estado adequado deve fechar os olhos e naquele momento visualiza o sigilo.

O último método que vou explicar tem haver com o primeiro método de certa forma. Tem haver com a exaustão do corpo e da mente para trazer o magista ao estado de gnosis. Basicamente, implica em forçar a gnosis por meio de atividades físicas, dançar em êxtase ou rodopiar como um dervixe, combinadas com deprivação de sono, deixe de dormir dois dias antes e tente-se manter acordado sem o uso de drogas ou remédios, ao fim do terceiro dia coloque em prática as atividades. Há novamente muitas maneiras diferentes para executar este procedimento. Ele deve ser mantido até que você encontre-se fisicamente limitado pela exaustão e não consiga continuar. Quando isso acontecer o magista cai ao chão e tudo ao redor desaparece; neste estado o sigilo deve ser lançado.

Estas são apenas algumas técnicas e procedimentos que eu conheci e experimentei nos últimos anos. Se você conhece e usa alguma outra forma com sucesso, deixe aqui seu comentário.

MAGIA DO CAOS SEM PRECONCEITOS

Recorrentemente vimos nos meios de comunicação matérias e reportagens que atribuem a ´satanistas´, a ´magistas negros´, a ´quimbandeiros´ e à outros grupos a responsabilidade por crimes praticados contra a vida e contra a liberdade sexual. Algumas destas notícias são verdadeiras, outras falsas. Todas contribuem para a formação de um pré-conceito. O de que estas sendas (satanismo, magia negra, quimbanda) são as formadoras das consciÊncias doentes, são formadoras de psicopatas. Isto é o núcleo da propaganda preconceituosa. Vemos o mesmo mecanismo dentro da IURD à cerca de outras crenças. O perigo é que a grande maioria (90%) das pessoas são levadas à crença por motivação emocional e acabam dando valor à esta formação pre-conceituosa. Doentes e criminosos são as pessoas que praticaram os crimes. Não as sendas.

Dentro do território da magia em vários ´recôncavos cibernéticos´ temos o mesmo mecanismo em ação, o pré-conceito, sobre magia do caos. Quando alguém quer parecer ´mau´ e ´perigoso´ abraça a bandeira da magia do caos e diz: sou caoísta. Como se fosse um repelente para manter os indesejados afastados. E isto pegou.Tem listas de discussão por aeh que expressamente dizem que caoístas devem se manter afastados. O núcleo desta formação de imagem está nas idéias de que a magia do caos é a-ética

ou ´sem ética´, que o praticante destas técnicas desconhece regras e limites, que busca apenas o poder através da obtenção de resultados. É o mesmo que dizer que os satanistas são criminosos porquê uma reportagem de jornal de 5a. diz que um sacrifício humano foi cometido em um ritual satanista.

Para que serve a magia?

A resposta para esta pergunta é extramente pessoal. Uns podem dizer que serve para obter poder. Outros podem dizer que serve para se ter uma vida melhor. Ou para ser feliz. Ou que para se libertar das ilusões do mundo, um se torna o ´ilusionista´. As respostas e escolhas são individuais. O indivíduo que faz esta escolha é o responsável pelos seus atos. Atribuir responsabilidade dos atos deste indivíduo às técnicas que ele usar é acreditar em uma distorção da realidade. 

Para que serve Magia do Caos?

Você poderá obter várias respostas diferentes, de indivíduos diferentes, que lhe irão mostrar não a serventia da Magia do Caos, mas as aspirações destes indivíduos. Como não posso responder por todos, nem por um outro indivíduo, responderei apenas por mim, ok?

Uso Magia do Caos como um cinturão do ´Batman´. Quais são as ´ferramentas´ escondidas neste cinturão?

- A construção de um sistema pessoal de crrença, que envolve partes ´boas´ (ou que funcionam) de outros sistemas de crença, algo como uma religião própria, individualizada.


- A capacidade de usar a ´crença´ como umaa ferramenta, passando a acreditar em algo que seja necessário para a obtenção de um resultado, durante o tempo que durar esta necessidade.

- Controle dos corpos físico, emocional e mental, para aplicação das técnicas de operação mágica. Conhecimento de Técnicas de Gnose (produção voluntária de um estado ´alfa´ de ondas cerebrais).

- Conhecimento das técnicas de 5 tipos de operação mágica: Encantamento (do Universo ou de pessoas), Invocação (de estados emocionais interiores e/ou entidades), Evocação (de estados emocionais exteriores e/ou entidades), Adivinhação e Iluminação.

- Conhecimento destas técnicas em ao menos 4 níveis: usando base material; usando base instintiva; usando a plataforma astral; usando ritualisticamente um mix das plataformas anteriores.

- Contato com uma consciência mágica superrior (chamado por alguns de Augoeides).

A qualidade do que eu faço depende de minha ética pessoal. Às vezes leva para o bom e ao bem, às vezes leva para o mau e ao mal, mas todas as vezes de forma objetiva e responsável.

Pela minha experiência, te digo, que você pode conhecer as técnicas de magia do caos e ser um melhor satanista, thelemita, gnóstico, cristão (não ria), sufi, hindu, budista, taoísta, ou whatever you want to believe. Se você começar a buscar somente o poder, sem medir consequÊncias, de forma a-ética, isto será uma responsabilidade só tua.

Espero ter contribuído para uma melhor formação da idéia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PENTAGRAMA LUCIFÉRICO.

Pentagrama é a estrela de cinco pontas, ou linhas (penta = cinco; grama = linha). Além de simplesmente representar os cinco Elementos da Alquimia – Ar, Fogo, Água e Terra, e a quintessência, o Espírito –, o pentagrama sempre foi, desde a Antiguidade, um símbolo da deusa Vênus (Lúcifer) e do planeta de mesmo nome. Os elementos associados ao Pentagrama, que também são os elementos da Alquimia (a Arte Negra), estão relacionados às suas manifestações luciféricas no iniciado, como segue: Ar, inteligência, mente expandida, intelecto; Fogo, animus, amor e ódio impetuosos, impulso sexual; Água, anima, emoções, sentimentos, instintos; Terra, corpo físico, força, resistência, veículo que carrega e suporta todas as consequências da inteligência, e também da inépcia que leva ao aprendizado pela dor indesejável, do amor, do ódio, das emoções caudalosas e dos sentimentos mais profundos; Espírito, a Individualidade, o Logos luciférico, o Daimon que assimila todas as experiências do indivíduo iniciado e sem sempre se iniciando.





O pentagrama também se tornou conhecido como um dos selos de Salomão (se é que esse rei realmente existiu), já que ele adotou tal símbolo, pois sua mitologia (sim, mitologia) o mostra como um fenício politeísta que cultuava Vênus, entre outros diversos deuses e deusas. Assim como muitos sacerdotes e “feiticeiros” da época, os reis, que se consideravam filhos e esposos de Vênus, também a cultuavam (sob outros nomes) para se obter as dádivas da fertilidade (em seu sentido amplo), prosperidade para o povo, riquezas, ascensão social e êxito no amor, além de marcar as fases do ano, as celebrações religiosas e de empreender rituais de morte e renascimento – na Àrvore cabalística do Conhecimento do Bem e do Mal o Caminho da Morte vai de Netzach/Vitória (Vênus) a Tiphareth/Beleza (Sol) e das qliphoth A’Arab Zaraq (os “Corvos da Dispersão” de Odin) a Thagigiron (o Sol Negro, o “Instigador”).




Na Mesopotâmia, Vênus era conhecida por diversos outros nomes tais como Asherah, Ashtart, Baalat, Ishtar, Shekinah, Baalat, Inanna, Anat e Astaroth. Este último é também o nome de um espírito goético da Clavicula Salomonis - Lemegeton, um grimório atribuído a Salomão mas possivelmente escrito na Idade Média. Interessante notar que o sigilo, ou selo, de Astaroth é composto principalmente por um pentagrama, entre outros símbolos.




Como planeta, Vênus é o terceiro corpo sideral mais brilhante no céu visto da Terra, tendo um albedo de 79 % (o “Portador da Luz”), e aparece de manhã, ao leste, antes do nascer do Sol, sendo, portanto, chamado de Estrela da Manhã, Estrela d’Alva ou Estrela Matutina. Desde a Antiguidade Vênus tem sido observado e seu movimento estudado. O percurso que faz em sua órbita para formar conjunções com a Terra e o Sol descreve o pentagrama invertido a partir do ponto inicial da primeira conjunção com a Terra; cada ponto de conjunção é uma ponta do pentagrama. E a cada oito anos um pentagrama invertido se forma no espaço, com as conjunções entre Vênus, Terra e Sol.




Em Magia e Ocultismo, o pentagrama é utilizado como um símbolo protetor e de emanação de força que bane influências nocivas (não das Trevas, como são entendidas) quando devidamente traçado no ar em direção aos quatro pontos cardeais. O pentagrama invertido traçado no ar significa que forças venusianas, draconianas ou luciferianas, estão sendo invocadas para a Terra, que influências astrais e siderais de Vênus estão sendo “puxadas” para o nosso plano físico, para o magista e para o templo, para atuarem em seus rituais, especialmente de magia sexual (um ponto forte do “culto” draco-venusiano).




Como o pentagrama invertido também sugere a cabeça de Baphomet, o caprino híbrido, isso indica sua associação com a natureza, com os cultos à fertilidade, crescimento e riqueza, pois Baphomet (“batismo de sabedoria”) é uma outra representação do deus grego Pan (“Tudo”), o fauno que se deliciava com as ninfas. Pan é o deus dos bosques e da natureza em geral, bem como a representação da sabedoria da Mãe Natureza (Vênus, Sophia). Assim, o pentagrama invertido é utilizado especialmente nos trabalhos de magia sexual, como mencionado anteriormente, já que ele está associado à deusa Vênus, à fertilidade, ao amor e ao sexo, além de representar de forma bastante estilizada os órgãos sexuais femininos.




No contexto da Filosofia Oculta e da Magia, o pentagrama é também um símbolo da Sabedoria e do Amor, pois Sophia é Vênus, a deusa do Amor e esposa de Lúcifer – a Estrela Matutina e Vespertina, ou Fósforo e Héspero. Aliás, consta que entre os gregos foi o sábio Pitágoras quem primeiro observou que Fósforo e Héspero eram o mesmo planeta, pois se acreditava que fossem planetas distintos, um surgindo pela manhã e o outro, à tarde.




A sabedoria sempre foi o ideal dos filósofos, e, novamente entre os gregos, foi Pitágoras quem cunhou o termo “filósofo”, referindo a si mesmo como um “amante da sabedoria”, ou de Vênus em toda sua significância, incluindo aí, principalmente, a prática de magia sexual com a esposa-sacerdotisa que encarna Sophia-Vênus no ritual. Além disso, sua Escola Pitagórica, iniciática e semi-secreta, tinha como símbolo o pentagrama, considerado como a representação da perfeição, do microcosmo (ser humano), da harmonia entre as forças opostas (homem e mulher, luz e trevas, positivo e negativo) e da natureza. Todos esses significados do pentagrama se justificam, pois ele próprio apresenta em suas medidas a razão áurea que está presente em tudo (Pan)...

LUZ LUCIFÉRICA ,O LIVRE PENSAR.

O conceito do Bem e do Mal faz parte da cultura popular, da erudita, por muitos séculos, ainda mais depois do processo de cristianização, que levou a cabo, a extremos, distorções profundas. Entretanto é errado, é injusto dizer que o cristianismo concebeu, deu a luz ao "Oposto", mesmo que personalizado no que se chama popularmente como Satã.


O "Adversário" sempre existiu. É preciso lembrar que antes do cristianismo, existia, e existe, vida inteligente, livre, que também manifesta o oposto exigido pela harmonia do Universo Manifestado, assim como é preciso a sombra para que se evidencie à luz, para que esta se ressalte, se evidencie, se faça existir.


Acredito, com certeza que; A cristianização dos povos, até hoje, resultou em atrasos terríveis, para o livre-pensador; e não estou só me referindo aos atrasos visíveis na sociedade como um todo, mas me refiro a nivel mais pessoal, da personalidade mesmo;a níveis mentais, psíquicos, inconsciente. O medo (aliado à preguiça) de pensar, de questionar os ditos dogmas sagrados. que se impõem como divinos e imutáveis, e que são apenas de época, tendenciosos, limitados e ridículos.


O bloqueio mental é evidente. Símbolos pagãos,de uma riqueza cultural enorme, foram reduzidos a "simbologia do diabo",como vi recentemente numa apostila de "curso" de uma igreja fundamentalista e populista, que existem aos montes por ai. É claro, para os desinformados, cabeças de rebanho, a aceitação ocorre facilmente.


Um exemplo, que para mim já é um clichê à tempos: Uma imagem, até bem feita, do deus Pan (fauno) da mitologia grego-romana, diabo!! Poderia se fazer um tratado sobre estas distorções, aliás já foi muito bem feito, vários...Mas busquem por si próprios, questionem,aprendam!

Ah, o verdadeiro e real inferno é o da ignorância.


A igreja cristã, em suas ramificações: Católica, e protestantes (aos montes..)criaram um ser maligno, antropomórfico, as custas do Autêntico Conhecimento Arcaico, mutilou, desfigurou, adulterou, não só seres humanos, mas o seu legado, seu saber, deixando uma fuga mental antiga e muito atual , que para mim é o que tem de mais "infernal" para se ouvir: "Não questiono isso, por que é da vontade divina."

E o resultado está aí; Esta massa popular, cada vez maior, perdida, sem vontade, à espera de milagres e salvação imediata, instantânea, sem esforço e disciplina.


Mas nem sempre foi assim. Antes do cristianismo oficial, existiam, e existem, os Cristãos Gnósticos.Os seus escritos, os que restaram deles , chegaram até nós por milagre (eh,eh.) Há doutrinas , ensinamentos sobre Christos e Lúcifer ,que são muito, mas muito, diferentes do que se prega por ai. São de uma profundidade, coerência e de umaelevação fantásticas, quem quiser saber mais, se não o sabe, que busquem, pesquisem, pensem, munidos de informações relevantes.


E, nem tudo é ruim, afinal: EU SOU feliz por "termos comido o fruto proibido". BENDITA SEJA A SERPENTE DO ÉDEN.

Pois nossos olhos foram abertos.


Somos livres para buscar, e nos responsabilizamos por tal. Glória à Luz Luciférica.

LUCIFERIANISMO SUA FILOSOFIA.

O Luciferianismo, não possuindo uma divulgação tão grande quanto o Satanismo, ainda é muito desconhecido, e até mesmo mal interpretado pela maioria das pessoas. Enquanto muitos o julgam como sendo uma religião das trevas, na verdade não há título mais injusto do que este para ser-lhe atribuído; isto porque esta filosofia é centrada na procura da Iluminação (Divindade) pessoal através do caminho do conhecimento e da sabedoria. Que religião obscura teria um propósito tão nobre?


O Luciferiano, adotando Lúcifer como seu referencial, almeja alcançar as qualidades que este Ser representa, a saber: sabedoria, conhecimento, orgulho, liberdade, vontade, desafio, independência e iluminação. Ele está sempre procurando por seus limites para poder alcançá-los, e então transcendê-los, sabendo que este é o único caminho para sua evolução. Nossa essência divina não é algo pronto: ela está dentro de nós, mas precisamos desenvolvê-la para que ela possa despertar. Devemos nos lembrar que somos os únicos responsáveis por nossa própria evolução, e por isso outra característica fundamental dos Luciferianos é a capacidade de discernimento. Afinal, embora no Luciferianismo nada seja proibido, sabemos que nem tudo nos convém. Ao realizarmos um ato, devemos estar preparados para suas conseqüências.


Uma questão que surge freqüentemente é o por que da utilização de um nome que nos remete ao cristianismo, ao demônio cristão, já que é defendido por todos os Satanistas, e conseqüentemente Luciferianos, uma independência em relação a este conceito.


Há duas respostas possíveis, e ambas são verdadeiras.


A primeira, e primordial, é que apesar do cristianismo utilizar-se do nome Lúcifer e Satã, como já foi visto anteriormente estes nomes existiam independentes da citada religião, e por isso mesmo referem-se a seres diferentes do demônio cristão. São arquétipos antigos, que carregam consigo, apesar das distorções das quais foram vítimas posteriormente, toda a energia da egrégora à qual pertenciam e o conjunto de idéias construídas e representadas pelo seu nome originalmente.


Por este motivo Lúcifer e Satã têm que obrigatoriamente serem tratados como entidades diferentes para que possamos entender a diferença entre o Luciferianismo e o Satanismo. A diferença principal entre as duas escolas de pensamento está diretamente relacionada à esta idéia particular que cada nome possui embutido em si.


A segunda, utilizada por alguns satanistas, é o impacto que este nome causa nos dias atuais. É um jeito de chamar a atenção no meio de tantas informações, para então poder mostrar ao que verdadeiramente ele se refere.


A principal diferença do Luciferianismo para o Satanismo é justamente o enfoque na procura pela sabedoria, ao invés da oposição. Isso pode ser facilmente percebido na análise dos nomes Lúcifer e Satã. Lúcifer vem do latim Lux, Lucis = luz Ferre= portador, ou seja, o Portador da Luz, enquanto Satan, de uma corrupção do nome do deus egípcio Set (Set-hen), em hebraico significa Adversário. O Luciferianismo é exatamente um aprimoramento do Satanismo, já que este é limitado em sua visão da evolução humana como necessária ao alcance desta divindade.


Sendo o Luciferianismo uma religião profundamente subjetiva, construída baseada nas experiências de cada um, e sendo ela mesma o fruto de diversas influências, é comum aqueles que compartilham os princípios Luciferianos incorporar a eles outras culturas, podendo estas tanto ser pagãs ou não.


Isso refletiria em uma infinidade de denominações se o aspecto utilizado para designá-las fosse as egrégoras e filosofias incorporadas por cada um. Por este motivo o aspecto utilizado para classificar o Luciferianismo é o modo como o praticante aceita a existência de Lúcifer. Existem duas designações que embora sejam contrárias no referente a este aspecto, compartilham das mesmas bases comuns ao Luciferianismo.


Eu adoto os termos Deísta e Agnóstico para designa-las do que os termos Tradicional e Moderno, comumente utilizados no satanismo. Esta escolha não implica apenas na intenção de uma diferenciação para ambas filosofias, mas principalmente pelo sentido de cada um deles. Os primeiros trazem em seu significado diretamente a idéia utilizada para distinguir uma denominação da outra, o que não acontece com os segundos.


Além disso o termo tradicional e moderno nos leva a pensar de maneira errônea a respeito da filosofia, se fosse aplicada a esta. O Luciferianismo é ao mesmo tempo uma religião tradicional e moderna: tradicional por ser construída em cima de filosofias passadas de geração a geração durante séculos, e moderna por estar sempre em construção, não sendo algo pronto e imutável.



O Luciferianismo Deísta


Os Luciferianos Deístas são aqueles que acreditam em Lúcifer como um Ser, geralmente este identificado como sendo o próprio Cosmos, ou seja, um Ser que está em tudo e que sendo pleno, de nada necessita.


É o "Deus dos inumeráveis números, que cria os próprios membros, que são os deuses". A busca predominante do Luciferianismo está no progresso do espírito humano, sendo que na denominação Deísta o final desta jornada resultará no alcance da unidade indivisível de homem e Deus, condição anterior e eterna. A filosofia de Plotino pode ser bem colocada aqui, já que segundo ela o mundo emana de um deus primal (Lúcifer), através de graus e a Ele se eleva e retorna.


Ao contrário do que se poderia pensar, então, não há um culto a Lúcifer como a maioria das religiões cultua seus respectivos deuses. Lúcifer não é apenas aceito como um deus acima dos homens, e por isso inalcançável a estes, mas como um deus do qual carregamos a essência dentro de nós. Lúcifer antes de tudo é cultuado no próprio adorador, pois ele acredita que sendo uma emanação de Lúcifer, se torna UM com Ele.


Os rituais são de grande importância para os deístas. É através deles que o praticante experimenta de forma mais profunda este contato entre ele e o divino, vislumbrando o que ele mesmo um dia será através de suas buscas.






O Luciferianismo Agnóstico


Para os Luciferianos agnósticos Lúcifer é aceito como um arquétipo. Não há uma crença em um deus primal, sendo o homem visto como seu único deus, seu próprio princípio e fim. Esta visão Luciferiana é claramente influenciada pelo Satanismo Moderno iniciado por Anton LaVey, com a publicação da Bíblia Satânica. É uma procura pelo verdadeiro "self" sem se utilizar a idéia de alguma divindade por detrás dele, contendo aspectos extremamente humanistas. A procura pela sabedoria neste caso também é com o intuito de se tornar um deus no sentido de se tornar algo além do comum, seu próprio Senhor através do conhecimento de si mesmo. A idéia de continuação de uma vida após a morte não se encontra em uma suposta outra dimensão, e sim na imortalidade de suas obras.


Não havendo a crença em algo além do aqui e agora, os rituais realizados pelos agnósticos tendem a se concentrar apenas no princípio do poder da mente para mudar fatos de acordo com sua vontade. Os próprios rituais são colocados em segundo plano por serem utilizados apenas para este propósito, em situações especiais que poderiam requerê-los.


No Luciferianismo Lúcifer jamais é interpretado como sendo a personificação absoluta do mal. A aceitação de tal visão cairia necessariamente na aceitação e validação do dogma cristão com suas alegorias sobre a existência de um salvador externo ao próprio indivíduo, tão contrária da posição Luciferiana sobre o assunto.


Tanto para os Agnósticos como para os Deístas, ele sempre é visto como Aquele que possui em si todos os opostos, ambos se encontrando em equilíbrio. O que são os opostos senão complementos de si mesmos? Por que repudiar um e adorar a outro?


Talvez os opostos mais polêmicos sejam o bem e o mal, devido à grande ênfase dada a estas forças por vários sistemas religiosos. O dualismo é a maior prova da ignorância dos sistemas monoteístas, onde há conflito entre a Luz e as Trevas, entre a carne e o espírito, onde o triunfo do deus do Bem só ocorrerá após a eliminação do mal. Esqueçamos o conflito entre estas duas forças, tão amplamente pregado por diversas filosofias. Pensemos ao invés deste conflito em uma harmonia, que traga o equilíbrio ... estas forças existem e podem exercer influência sobre nós apenas até serem confrontadas e conseguirmos transcendê-las. O bem e o mal são dois aspectos de um só ato; estão presentes dentro de cada um de nós e em toda a natureza. As polaridades antes de se chocar, se atraem, acabando por se completar e levar ao equilíbrio, e é aí que está sua importância. O homem não pode evoluir praticando apenas o bem, assim como praticando apenas o mal. Isto porque o bem e o mal são relativos, conceitos que mudam no tempo, em diferentes ocasiões e até mesmo de filosofia para filosofia. Só conseguiremos reconhecê-los ao vivenciá-los. Nunca devemos nos esquecer que todos somos seres únicos nesta esfera causal, assim como nas próximas até atingirmos a esfera do equilíbrio e plenitude, e por isso possuímos experiências, pensamentos, percepções e concepções únicas também. Afinal "todo homem e toda mulher é uma estrela", e todas as estrelas juntas formam apenas um ser maior, o Cosmos, ou o próprio princípio criativo.


O Luciferianismo não é uma religião fácil de ser vivida, ao contrário do que muitos julgam. Esta é uma grande ilusão de quem se arrisca a opinar sem ao menos tentar vivenciá-lo, já que o primeiro passo é romper com as idéias e regras impostas durante séculos a nós. É preciso além de muita determinação e força para se livrar destas amarras, se autoconhecer e ter coragem de tornar-se seu próprio Deus. Não é uma religião para os covardes que se escondem atrás de uma mentira, preferindo sufocar seus ideais e até mesmo sua realização neste plano para obter a "segurança" de uma falsa promessa.


Realmente é assustador assumir a responsabilidade da construção de sua própria vida, saber que somos os únicos responsáveis por nossos erros e acertos, por nossa tristeza ou felicidade, por nossa liberdade ou escravidão. Talvez seja este o motivo que leva muitos a nos temerem e muitos a nos respeitarem: o ser humano se acostumou de tal modo a viver na escuridão, que quando presencia uma luz ou a teme ou a admira ao longe, sendo poucos os que se arriscam a serem iluminados por ela.


O Luciferianismo é em geral transmitido oralmente e na maioria das vezes praticado solitariamente. Poucos são os Luciferianos que o praticam em grupo, devido ao subjetivismo inerente a esta filosofia. Apesar de os princípios serem comuns a todos, o Luciferianismo só adquire realmente valor quando o praticante deposita nele as verdades que pôde contemplar dentro de si, sendo primordial descartar qualquer ponto que seja discordante com elas. Não é uma religião que se preocupa em ser aceita pela maioria; ao contrário, prefere se ocultar desta para que não ocorra nenhuma distorção de sua essência. Damos mais valor a um pequeno grupo de praticantes do que um grande número de "seguidores". Em nossa crença não há lugar para seguidores, e sim para mestres, já que o único mestre de cada um é si mesmo.


Baseando-se neste pensamento é que toda ordem Luciferiana se propõe apenas a mostrar ao iniciado o início do caminho... conhecê-lo realmente e percorrê-lo, vai depender unicamente da determinação de quem é corajoso o suficiente para conhecer a si mesmo, e tornar-se o seu próprio Deus.

fantasmas segundo as ciencias ocultas.

Os ocultistas da Alta Magia Ocidental bem como os adeptos da Teosofia [que professam a Doutrina Secreta de origem budista hindu-tibetana] se opõem à idéia dos Espíritas no que se refere à natureza dos fantasmas. Não acreditam que as manifestações sejam da real essência do Espírito desencarnado: "os espíritos dos mortos não podem voltar à Terra ─ salvo em casos raros e excepcionais... O que aparece [nas sessões espíritas e nos lugares assombrados] é, tão somente, fantasma do homem" [BLAVATSKY, 1983 p. 46]. Os teósofos fazem questão de distinguir fantasma de Espírito.


Segundo esta concepção, tanto nas sessões e/ou rituais de evocação quanto nos locais habitados por espectros, na maior parte dos casos, o que se manifesta é o corpo astral ou duplo do medium ou de outra pessoa presente no local. O corpo-aparição, cuja aparência é moldada pela imaginação da mente de um vivo, proeza fácil posto que a matéria astral [o ectoplasma dos espíritas] é extremamente plástica e condicionável pelo pensamento.


Em outros casos, as assombrações seriam restos astrais, "cascas kamalokicas" [de Kama-Loka, dimensão existencial onde ocorre a desintegração desses restos ou a chamada "segunda morte"]; são cascões, como escreve Eliphas Levi, das personalidades dos indivíduos desencarnados. Podem, ainda, se manifestar como fantasmas, aparições de seres não-humanos, elementais que possuem a faculdade de imitar a forma humana.


Os teósofos sustentam que o verdadeiro Espírito, sejam quais forem as circunstâncias de sua morte e não obstante o tipo de vida e hábitos cultivados na Terra, ao desencarnar, tem justo direito ao descanso e a uma experiência existencial de plena felicidade em um local ou dimensão denominado Devakan. Aos que se opõem a esta idéia argumentando que muitos praticaram terríveis ações e merecem ir para o inferno, a teosofia responde com um ensinamento de Jesus que consta nos Evangelhos segundo o qual nem um só fio de cabelo cai da cabeça do homem sem que isto seja, em última instância, vontade de Deus.


O pior do facínoras assim é e foi em função de um sem número de fatores, alheios à sua vontade que contribuem para sua queda no pecado. A vida terrena é o lugar e o momento da expiação; o post-mortem é, essencialmente, repouso. Assim, os fantasmas, não são "o Espírito" de fulano ou beltrano.. O fantasma é um cadáver astral que permanece na esfera do planeta em processo de decomposição mais ou menos lenta e quando se converte em assombração isso se deve aos condicionamentos daquele corpo astral que animado por rupa, a alma animal, se mantém nutrindo-se da energia dos vivos.


Esta alma animal conserva a forma física da personalidade [diferente de Ego, individualidade] e os condicionamento emocionais do Espírito ao qual pertenceu e, por isso, continua freqüentando os lugares a que estava habituado [o Espírito encarnado e personalizado]. A alma animal age ao sabor de sentimentos negativos que são, justamente, o quê os mantém presos ao mundo e ansiosos por continuar existindo. A matéria que constitui o corpo astral é feita de pensamentos emocionais [e tenha-se em vista o fato de que o pensamento é um tipo de enwergia e, por conseqüência, um tipo de matéria]. Matérias condensadas de ódio, revolta, tristeza, remorso etc.. Este corpo astral [linga-sharira] movido pela alma animal [rupa] é o cascão, o fantasma, a assombração.


Muitos questionam o fato dessas aparições, em sessões espíritas e/ou evocações, falarem [por telepatia] sobre assuntos que seriam desconhecidos do medium/evocador. Os teósofos e ocultistas da Alta Magia ocidental explicam que esse fenômeno acontece porque o medium/evocador, em transe, tem acesso a Akasha, a chamada luz astral, um campo de informações e memória universal que retém todos os fatos presentes e passados na Terra e, em escala mais ampla, no Universo.


Akasha permeia tudo o que existe e é onipresente. Para os cientistas contemporâneos, esse campo de informação é reconhecido identificado: é o inconsciente coletivo sobre o qual escreveu o psicanalista C. G. Jung; é o o campo de ressonância mórfica do bioquímico Rupert Sheldrake; ressonância que, envolvendo todo o globo, permite o compartilhamento inconsciente de saberes entre todos os membros da raça humana e também age em comunidades de animais. Deste modo, todo o trabalho de vidência do medium é feito através de uma espécie de leitura em Akasha cujo segmento de saber selecionado, como o trecho de um livro, é definido pela vibração ou sintonia de interesses conservada pelo fantasma.


Muitas vezes, como destaca o ocultista Eliphas Levi, o cascão/fantasma sequer precisa existir de fato: o evocador simplesmente resgata sua figura naquele campo de memória coletiva, projeta uma imagem mais ou menos etérea constituída com a matéria do seu próprio [dele, evocador] pensamento [seria o ectoplasma espírita] e acessa a biografia completa do personagem evocado produzindo uma perfeita ilusão de que existe uma presença fantasmagórica e inteligente interagindo na cerimônia. Fora do contexto do rituais, a assombração é produto da imaginação excitada e os fenômenos telecinéticos [movimentação de objetos] observados seriam, igualmente, fruto de energia emitida pelo vivo assombrado. Ou seja, sem a presença dos vivos, os mortos não se manifestam. Nã, não se manifestam... o que não quer dizer que não existam...

fantasmas!

Fantasma é manifestação sensível, no sentido de perceptível, de uma pessoa que morreu, que não pertence mais a este mundo ou não pertence a este plano de existência. Em termos de normalidade metafísica é um ser que não deveria estar na Terra... mas está. Relatos e crenças sobre essas manifestações de "mortos" existem em culturas de todos os tempos e lugares e esta universalidade é o que confere um considerável grau de credibilidade ao fenômeno. Os registros são encontrados desde a mais remota antiguidade: representações gravadas em petroglifos, as preocupações funerárias de homens pré-históricos, desenhos, lendas, sim, mas, em época mais recente, inúmeras são as fotografias e fonografias. A internet, somente em língua inglesa, abriga centenas de milhares de sites sobre o assunto repletos de relatos, fotos e vídeos de fantasmas.



Admitir a existência de fantasmas implica, antes de mais nada, aceitar a continuidade da existência do Ser humano depois da morte ou depois da falência completa do organismo, do corpo físico de matéria densa terrena. Portanto, acreditar em fantasmas significa acreditar no Espiritismo em termos gerais ou seja, sem que seja necessária a adoção de uma doutrina específica.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

lilith uma versão particular!!!

Prisão Eden




Noite sombria apenas iluminada por alguns focos dispersos, onde sussurros são ouvidos à distância, onde lágrimas vertem em momentos solitários e particulares, onde as máscaras reinam num bailado de poderes e hierarquias. Quatro torres guardam esse recinto, uma em cada quadrante, onde guardas armados não descansam e não permitem a saída dos exilados da realidade. A voz onipotente ressoa entre os muros visíveis e invisíveis corrompendo corações de lobos famintos, transformando-os em terríveis ovelhas falhas e cegas. Um local onde não se pode comer o fruto proibido porque ele lá não germina, afinal, a terra é infértil para macieiras.




Uma oportunidade de fugir desse local habita nos retidos dessa klipha maldita, inconscientemente criam-se novos deuses e novas formas de enxergar a realidade toda vez que uma das quatro torres está sem vigilância. A voz Onipotente deixa de invadir os planos e vozes do caos triunfam em breves momentos.




Soam-se as trombetas, gritos ecoam no chamamento das hordas de guerra, pois uma força sinistra traspassou os muros de proteção e vidas serão modificadas pela sua energia. Lama, chuva, selvageria, perseguição, enfim, nada impede os passos rápidos rumo aos palácios sombrios.




Longe de tudo e todos, a fugitiva tende um caminho....unir-se! A União nada mais é do que o acúmulo de energias para determinados fins. A prisioneira se torna algoz e o que a fez chorar o faz sorrir.




Se enxergarmos claramente o texto, verificamos a similaridade entre uma cadeia ( presídio) e o suposto Éden. Aquele que se adapta, torna-se um número, mas os sedentos são eternos rebeldes em busca das maneiras de escapar. Viver sobre a imposição é o mesmo que engolir espinhos a seco. Há aqueles que se adaptam, porém, há aqueles que os cospem.




Lilith foi o claro exemplo do inconformismo.




Natureza feminina ou masculina pouco importa no grande contexto, em verdade o espírito sedento é o tema maior de todas as lendas. A palavra “porque” é um dos nomes dessa Deusa.




Lilith nada mais é do que o ar que percorre nosso sangue em busca de respostas. È a revolta que habita ao enxergarmos a imundície da lei karmática.




O Éden é o pasto onde diariamente renascem as ovelhas e as cadeias são o antro onde diariamente se criam monstros. As energias são as mesmas...




“Grandiosa mãe da rebeldia

Rainha que caminha nos lírios e exala o perfume das rosas,

Cujas maiores armas são a sedução e a beleza,

Ouve minhas súplicas e intercede na minha causa.

Direciona teus olhos flamejantes à floresta de espinhos que me cercam,

Incinere-a e levante o pós às estrelas do alto,

Para que a Lua possa ser meu firmamento mais brilhante.

Traga em teu colo quem decidiu sair do meu,

Prenda-o no berço do meu desejo,

Faça-o sorrir diante a minha imagem

E chorar com minha ausência.

Traga-me as chaves que abrem as arcas que abrigam os tesouros da Terra,

E permita-me glorificá-la no púlpito de minha cama.

A árvore seca germinará novamente para adornar teu jardim eterno. Teus filhos assim desejam,

Comungar com tua essência e receber tuas energias.

Que minha boca carregue o néctar preparado por ti

Com poder para selar uma relação.

Derrame o meu em minhas mãos pêra que eu possa saciar meus desejos mais ocultos.

Conceda-me o fogo sexual, para queimar o jardim da minha luxúria.

Serei eterno (a) como Tu és. E agradecerei regogizando meus desejos.

Que assim seja e assim será”.




Uma infinidade de bons textos dissertam acerca de Lilith e a extensão de seus domínios no campo individual e coletivo da humanidade. Reproduzir os bons textos sobre essa grandiosa inteligência é no mínino limitar os poderes de associação e livre pensamento de uma enorme gama de leitores interessados nos mistérios que se escondem por trás dos véus desse nome. Lilith há tempos criou uma nova egrégora energética que cresce, diariamente, alimentada pelos espíritos rebeldes e sedentos de saber, renascidos numa sociedade decadente.




Enxergar Lilith como arquétipo é uma tentativa de moldá-la ao subconsciente humano e justificar ou apenas tê-la como matriz para o desenvolvimento da psique, ou seja, Lilith seria apenas uma fase nominada de determinada situação ao longo das sendas do saber. Mas Lilith é apenas isso? Uma informação codificada primitiva e pré-existente no inconsciente coletivo? Mesmo que evoluída para uma parte separada do sistema psicológico? Ou um dos nomes para os labirintos da alma? Que chaves residem nela?




Respeito todos os pontos de vista, afinal, radicalismo leva à cegueira em todos os sentidos. Mas, acredito que o fato de Lilith habitar o inconsciente coletivo nada mais é do que a extensão dos poderes emitidos de forma contínua e crescente dessa inteligência. O mundo modificou-se radicalmente em amplos sentidos e a mulher reprimida em pouco tempo (digo pouco em relação à idade cronológica da consciência humana) tomou e está tomando a posição merecida junto à sociedade. O culto matriarcal, praticamente dizimado e reprimido por séculos, renasceu com a ascendência feminina. Lilith está à frente dessas modificações! Não se trata de simbolismo nem de figura fantasiosa, ao contrário, sua “pseudo vingança” hoje é evidente em toda crosta.




Historicamente, muitos já tiveram contato com lendas acerca do Éden, Adão, Evah e o fruto proibido. Não é difícil de entender a manipulação de tais lendas em prol de pilar patriarcal. Entramos em discordâncias com isso desde o momento que IEVE citou que o homem era sua semelhança (vide escrituras). Oras, então como foi gerado um homem sem uma mulher? Na extensão, como algum homem é capaz de gerar algo sem sua companheira? Não há como uma criatura pensante crer que existe a possibilidade disso ocorrer de forma natural. No afã de assegurar um DEUS PAI, cria-se a figura de Lilith como espírito rebelde, sexualmente livre, livre de dogmas e vergonhas e “demonizada” por não acatar as ordens angelicais. Lilith foi a serpente que fez Adão pecar, ou seja, fez Adão enxergar que sexo poderia ser a forma com que os humanos estabeleciam pontes com o divino sem se privar de nada, ao contrário, transformando o sexo num ato cerimonial e prazeroso.




Deram a Lilith o título de mãe de todos os súcubos (espíritos femininos que invadem os sonhos masculinos e “poluem” com atos sexuais). Mas, nos primórdios, os principais alvos dessas formas energéticas eram os monges. O que é mais viável: culpar Lilith ou assumir a sexualidade repreendida pelos cultos patriarcais? Obvia a resposta...




O mais interessante é que destas supostas “uniões” recolhiam-se o sêmen e fecundavam-se outras mulheres. Traição era sinônimo de Lilith, ou melhor, o homem desprovido de coragem para enfrentar os erros criou a fantasiosa lenda.




Lilith foi um nome criado a partir do hibridismo entre alguns povos que, nominavam seus medos. O homem tinha medo das tormentas, dos vales sombrios, dos raios, das florestas, dos animais noturnos (como a coruja), enfim, todas essas qualidades foram sintetizadas e atribuídas à Lilith. Sua associação com a noite e com a lua nada mais é do que a própria mente ignorante do homem, que assim a construiu.




Lendas estão disponíveis em livros maravilhosos. Porém, o objetivo deste texto é a expansão do contexto baseando-se numa energia chamada egrégora. O que é uma egrégora? Do grego egregorien, é uma energia condensada criada a partir de uma assembléia, de uma conjunção de pensamentos iguais capazes de gerar uma entidade. Se a idéia dos antigos defensores dos cultos patriarcais era gerar uma demônia capaz de ser a porta para o trevoso e perigoso plano das entidades diabólicas criadas pela depravação e violência sexual de toda espécie e grau, certamente conseguiram implantar isso nos incoscientes. Lilith se tornou uma energia maligna e, consequentemente, uma espécie de “Rainha dos espíritos vagantes”.




Se isso é um fato, até quando essa deusa “depravada, maligna e vingativa” deve habitar entre os seres encarnados ou não? Finalizo esse texto da mesma maneira que iniciei: Lilith há tempos criou uma nova egrégora energética que cresce diariamente alimentada pelos espíritos rebeldes e sedentos de saber, renascidos numa sociedade decadente. Os jovens estudantes de magia (seja qual for a vertente) possuem a capacidade de gerar suas egrégoras e colocar a tão adorada Lilith no trono ao qual deve estar direcionada. De grande deusa, Rainha noturna (de uma noite completamente amada), livre de dogmas e comportamentos repreensivos, senhora da liberdade e amplitude do prazer e alegrias humanas. Essa é a Lilith que todos os seres gostariam de cultuar e possuir a capacidade de invocar.



Lilith

Tu que és a lua negra fabulosa

Tu que és a luxúria formosa

Tu que és o nascimento da lascívia

Tu que transformas meu desejo em chama viva

Tu és quem eu invoco com toda a minha libido

Tu és parte da minha id

E meu desejo reprimido

Tu és a Lilith

A mulher com chamas nos quadris

Dominadora dos viris

Com tuas asas partiste

O ego viril feriste

Aquele preferiu a submissa

Mas não conseguiu saciar-se com a débil e inexpressiva

Trocou-te por temer o teu poder



Eu confesso te querer

Toda vez que olho para a negra lua

Penso na tua carne nua

Pousando com tuas garras no solo

Voando para o meu colo

Venha Lilith! Pois, minha libido por ti clama

Meu desejo reprimido já veio à tona

Venha Lilith! Esta noite sejas minha dona

Venha Lilith! Quero os teus quadris em chama.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

os principais demonios.

DEMONOLOGIA

Principais demônios na história de muitos povos, através dos séculos.


Aaba: Demônio fêmeo, de beleza irresistível, com capacidade de poder se apresentar com mulher e seduzir quem bem desejasse. Contudo, curiosamente, era incapaz de presenciar derramamento de sangue.


Aamon: Um dos três demônios a serviço de Satanaquia e comandante da primeira legião do inferno. É a suprema divindade dos egípcios. Demônio que se apresenta com cabeça de lobo, cauda de serpente, sempre remitando fogo.


Aarão: Comandava legiões de demônios, sendo adepto da magia negra, considerando "Aaron, fil diboli” (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro bizantino, possuidor da chave de Salomão, construtor do tempo de Salomão. Não confundir com Aarão, irmão do primogênito de Moisés, primeiro sumo sacerdote dos hebreus, que permitiu, na ausência de Moisés, que os hebreus sacrificassem ao Bezerro de Ouro e morreu na montanha de Hor, antes de entrar na terra da Promissão.


Abadom ou Abaddon: Também conhecido por Apollyon, significando "O destruidor". É o nome dado ao anjo do abismo ou da morte ou do inferno, no Apocalipse, por São João, sendo identificado como o anjo exterminador, no versículo 10-23, capitulo 12 do livro do Êxodo. Mencionado também, no primeiro capitulo do livro da Revelação, com o chefe dos demônios – gafanhotos, o soberano do Poço Sem Fundo (Judas, 6) e o rei dos demônios no livro do Êxodo, assim está escrito. "Porque o senhor passara ferindo os egípcios e quando ele vir este sangue sobre a verga das vossas portas, e sobre as duas umbreiras, passara a porta da vossa casa e não deixara entrar nela o anjo exterminador a ferir-vos".


Abassay: Gêmeo maléfico ou diabrete, na língua tupi entre as tribos negras ocidentais, nos territórios da antiga África Francesa, era tido como o deus que povoou o mundo. Na Anthologia Negra, de Blaisse Pendars, consta que Abassi, sentado em seu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, no mundo inteiro. Todos os homens habitavam o céu, não havendo homens na Terra. A pedido de Altair, entidade divina das tribos negras da antiga África ocidental francesa, fez com que os homens passassem a habitar a Terra.


Abigor: Demônio que comandava 60 legiões infernais, em seu cavalo com asas, tinha a capacidade de prever o futuro, alem de ser conhecedor de todos os segredos da arte de guerrear. Carregava sempre consigo uma lança, estandarte ou cetro.


Abraxas: Demônio que era representado com uma cabeça de galo, grande barriga e rabo cheio de nos. Sempre carregava consigo um chicote e um escudo. Usado também, como termo místico, muito em voga entre os gnósticos. Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 – supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte. Daí a origem da palavra magica Abracadabra, que protege as pessoas do mal, de doenças, da morte e abre todas as portas. Essa curiosa palavra foi usada, pela primeira vez, no século 11 d.C., por Quintus Serenus Sammonius, sábio responsável pela saúde do imperador romano, sendo sua origem desconhecida. No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Gran Bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que e aquela que se repete com três dias de intervalo. Aparece no denominado "Triângulo Mágico”, que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo do Tarot, e para Ter melhor resultado deve ser escrita na forma de um triângulo, sendo colocada em volta do pescoço.


Abramelech: Tido como presidente do alto Conselho dos diabos, grande chanceler do inferno e superintendente do guarda-roupa do Diabo. Foi sempre representado na forma de uma mula, com torso humano e rabo de pavão.


Agatodemon: Termo grego designado demônio beneficente, que acompanha as pessoas por toda a vida. Segundo diz a lenda, Sócrates, o grande filósofo grego (468- 400 AC), tinha um demônio semelhante, que o acompanhava sempre.


Agaures: Grão-duque da parte ocidental do inferno, comandante de 31 legiões de demônios, ensinando línguas, fazendo com que os espíritos terrestres dancem e distraiam seus inimigos, sendo ainda considerado primeiro ministro de Lúcifer. Costuma aparecer como nobre senhor, trazendo um gavião no punho, vestindo túnica, montado a cavalo, levando consigo um crocodilo.


Ahriman: Igual ao espírito do mal, irmão gêmeo de Ormuzd, espírito do Bem, no zoroastrismo.


Aligar: Um dos três demônios à disposição de fleretty, o tenente-general das legiões do inferno. Tem o poder de concluir as coisas que se desejavam e pode fazer cair granizo. Comanda os demônios Abigar, Batim e Tursã.


Alijenu: espírito do mal. Espírito diabólico.


Allatou: Esposa de Nergal, demônio chefe da polícia do inferno, encarregado da denominada Corte Infernal. Nergal era espião honorário de Belzebu. Na religião sumeriano – acadiana, designava demônio do mal, da morte. É descendente e serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar”, rainha do mundo dos mortos nos textos sumerianos, ela reina no seu palácio, sempre guardando a fonte da vida. Seu nome familiar é Namar e na religião assírio – babilônica Allatou é a deusa do submundo, consorte de Bel e, posteriormente, de Nergal.


Aliocer: Grão – duque do inferno, comandante poderoso de 36 legiões infernais, possuindo cabeça de leão, com chifres e olhos flamejantes, sendo que seu enorme cavalo possui patas de dragão.


Alu: Demônio da Mesopotâmia, com feições de cachorro, preferindo o silêncio e a escuridão. Foi escrito e pintado, por alguns artistas, apresentando-se sem pernas, ouvido e boca.


Aluga ou Alougua: Demônio fêmeo, que era ao mesmo tempo súcubo e vampiro, acostumado a levar os homens à exaustão e depois ao suicídio.


Aman: Um dos demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjos. Foi um dos primeiros demônios que ela mandou expulsar. Nada a ver com a figura bíblica (Velho Testamento), personagem que foi primeiro – ministro de Assuero (Nerses), rei da Pérsia, que planejou o extermínio dos judeus no país, no que foi impedido por Mardoqueu e sua sobrinha Ester, concubina do rei. Esse fato é considerado lendário para justificar a instituição da festa judaica intitulada Purim, celebrada nos dias 14 e 15 do mês de Adar, correspondente a fevereiro – março do calendário.


Amane: Segundo o livro de Enoque (Enoch), espécie de apocalipse dos primeiros tempos do Cristianismo, não admitido nos cânones dos livros sagrados, era um dos chefes dos duzentos anjos que se rebelaram contra Deus e que prometeu recrutar vassalos em Samiaza. .


Amaduscias: Grão – duque do inferno, comandava 30 legiões e possuía cabeça de unicórnio, aparecendo muitas vezes com forma humana, costumava dar concertos invisíveis, fazendo com que as árvores balançassem ao som de sua voz.


András: Também Marquês do inferno, demônio com cabeça de coruja, com o corpo nu de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brandindo sua espada. Couto Magalhães classifica-o como o deus que protege os animais do campo contra o abuso da caça. Sua figura é a de um veado branco, com olhos de fogo. Barbosa Rodrigues diz que no Amazonas, quando o Anhangá aparece no homem, é sempre sob a forma de um veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupinólogos Teodoro Sampaio e Testavim traduziram o termo por "alma”, espírito maligno, diabo, alma de finados .


Asper: Principal inimigo do deus Sol no Egito antigo, sendo considerado o próprio demônio, a serpente da noite. Nenhuma relação teria com as personagens do dialogo de Oratoribus. Diálogo dos Oradores, abribuido a Tácito, notável historiador latino que viveu entre 56 e 120 DC.


Asmodeu: Segundo o Dicionário Bíblico, é o demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo matado seus sete primeiros maridos no próprio dia do casamento, até que veio a ser subjugado pelo anjo Rafael (Tobias 3,8; 6,14; 8,2). Considerado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do hebreu Asmoday ou Acheneday, é o demônio chefe de Shedin, uma classe dos demônios com garras de galo. Na demonologia judaica, considerado o espírito do mal, sendo que seu berço é o Avesta, o livro sagrado da religião de Zoroastro, profeta persa, fundador do Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche como Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastrismo tem como principal característica o dualismo, o princípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asmodeu e perdeu-o no deserto egípcio, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, que veio a ficar cego e posteriormente foi curado por seu filho, graças a interferencia do anjo Rafael. Na demonologia, é o superintendente das casas de jogos na corte infernal. Costuma ser representado com três cabeças diferentes, sendo uma de touro, outra de homem com hálito de fogo e a terceira de carneiro. Dizem Ter ele destronado Salomão, que acabou por vencê-lo, obrigando-o a construir um templo.


Astaroth: Grão-duque importante e poderoso na região oeste do inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É, sempre representado com um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É também o tesoureiro do inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável. Astartéia, tida como sua esposa, é considerada a divindade dos povos semíticos, a deusa do céu, sendo a protetora de várias cidades e muitas vezes honrada com sacrifícios humanos.


Asura: Classe de deuses soberanos na mitologia védica, que acabaram sendo considerados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e nas regiões da Índia, serima todos os seres divinos.


Ayperos: Príncipe infernal, comandante de 356 legiões, sendo representado como um abutre dotado de capacidade de prever o futuro.


Ayphos: Um dos três demônios obedientes aos desejos de Náberus, marechal-de-campo do Inferno.


Azazel: Demônio de origem hebraica. O Levítico menciona-o como o bode expiatório, enviado ao deserto. "Deitando sortes sobre os dois bodes, para ver qual deles será imolado ao Senhor, e qual será o bode emissário. E para espiar o santuário das impurezas dos filhos de Israel, das suas prevaricações contra a lei, e de todos os seus pecados”. (L 6,8-34). De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus. Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico, identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte. Eles teriam vindo à Terra, para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes. O Livro das Revelações, de Abraão, descreve-o como uma criatura impura e com asas. É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim. No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim. A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis. Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios, a saber: RIRITH, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeador de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu. Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão, BERGAR, cujo sentido é o de maligno e comparado, por São Paulo, como anticristo, e ASMODEU, conforme já exclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara.


Azidahaka: demônio na religião de Zoroastro, que tomou a forma de serpente, possuidora de três presas.


Baal: Na demonologia, é representado como o grão–duque do inferno, chefe dos exércitos, comandante direto de legiões de demônios. Representado com três cabeças, sendo uma de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu corpo, bastante forte, termina em pernas de aranha, podendo se tornar invisível. Entretanto, através da história, Baal teve outras designações, sendo considerado a divindade suprema dos fenícios e dos cartagineses, para quem eram sacrificados crianças a fim de garantir fartas colheitas, bem como a segurança contra os inimigos. Servia ainda para designar muitas deidades. É também o deus semítico da fertilidade, cuja adoração era associada à grosseria sexual. Aparece na Bíblia, com diferentes predicados: Baal, Senhor da Aliança, Baal – Zebul – O Baal das Moscas, que aparece na Vulgata - versão latina da Bíblia, revista por São Jerônimo – com sentido pejorativo . Entre os sumérios e babilônicos, assume a forma de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram protetorers dos oráculos- templos – sendo certo que alguns reis de Israel incentivaram seu culto, o que motivou a reação dos profetas. É uma palavra hebraica que significa senhor, marido, dono, sendo certo que nos primeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus.


Baalzebu ou Belzebu: O príncipe dos diabos. É usado no Novo Testamento, para identificar Satã. Na demonologia, ele é o primeiro ministro dos espíritos malignos, o "Senhor das Moscas”, manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaã prestava-lhe homenagem na forma de uma mosca. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado, chifrudo, cercado de fogos e com asas de morcego. Milton, no Paraíso Perdido, descreve-o como um rei autoritário, cuja face irradia sabedoria.


Baalberith: Demônio de Segunda ordem, senhor dos casamentos, secretário, chefe e arquivista do inferno. O demonologista I. Wier representa-o como um pontífice sentado entre os príncipes do inferno.


Bael: Primeiro rei do inferno, comandante de 60 legiões, possuidor de três cabeças, sendo uma com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um homem.


Balaam: Um dos demônios maus que se apossou da madre Joana dos Anjos. A paixão de Balaam era a mais perigosa de todas. Identificado como um demônio de três cabeças, cavalgando um urso e carregando um falcão em suas mãos. Uma das cabeças era semelhante á de um touro, a outra igual à de um homem e a terceira de um carneiro. No Velho Testamento, aparece o nome de Balaão, profeta, vidente e adivinho, originário da cidade mesopotâmica de Petor . Diz a lenda bíblica que , convocada por Balak, filho de Sefor, rei de Moavo, a ir ao encontro dos israelitas para amaldicoá-los, pôs-se a caminho, montado numa burra, quando lhe surgiu um anjo, com uma espada nua . O animal parou, recusando-se a andar. A burra, dotada com o Dom da palavra, condenou a sua crueldade. Deus, então, abriu os olhos de Balaão, que viu o anjo e assim, em vez de amaldiçoar os israelenses, abençoouos.


Barão: Demônio criado sob as instruções do barão Gilles de Rais (1404-1440). Este, morto pela Inquisição após um processo que ainda gera controvérsias, foi acusado de sacrificar mãos e corações de criancinhas para obter o segredo da pedra filosofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar metais em ouro.


Barbatos: um dos três demônios a serviço de Eleuretty, tenente-general das forças do inferno.


Batsaum – Rasha: Demônio turco invocado para produzir bom tempo ou chuva.


Bechard: Demônio que pode ser invocado por satanistas, usando a expressão "Vem Bechard – Vem Bechard”. Sua invocação deve ser feita ás quintas-feiras, chamando-o três ou quatro vezes no centro de um círculo, exigindo ele, com pagamento pela sua presença e seus serviços, tão somente uma noz.


Belfegor: O demônio das descobertas, seduzindo os homens com a distribuição de riquezas. Algumas vezes aparece com uma mulher jovem e sedutora. Alguns rabinos dizem que ele está sentado numa cadeira.


Belial: Do hebraico BELLHHARAR, que quer dizer "inútil”, sem valor. Sinônimo de Satã e também de Belzebu, com designativo do chefe dos demônios. No Novo Testamento, aparece uma vez (Segunda Epístola aos Coríntios, 6, 15). O mais imoral de todos os diabos. No Livro das Revelações, e cognominado "a besta”. Num dos pergaminhos encontrados no Mar Morto, aparece com o chefe das forças do mal. Sua intenção é fazer proliferar a perversidade e a culpa. Alguns o identificam com o anticristo. No primeiro século d.C. foi considerado o anjo da desordem que governa o mundo. É o demônio da pederastia e cultiva a sodomia. Algumas vezes é representado numa carruagem de fogo. Há um trabalho alemão da Idade Média, exclusivamente a seu respeito, denominado Das Buch Belial. Segundo ainda, o Novo Dicionário de Personagens Bíblicas, de José Schiavo (pag. 118), seria um monstro fictício, mencionado no Apocalipse sob o misterioso número 666. Possuía sete chifres e sete cabeças, ostentando sobre cada cabeça sete nomes blasfemos e , sobre os chifres, dez diademas . Assemelha –se a uma pantera, com os pés de urso e boca de leão. Noutro passo, é mencionado como possuindo dois chifres, falando com um dragão. Alguns intérpretes o deram com figuração dos falsos profetas advindo da Ásia.


Besta: Pseudônimo do próprio Diabo. No Livro das Revelações, o apóstolo João fala de duas bestas, sendo que uma sai do mar, com um leopardo de dez chifres e sete cabeças, pés de urso e mandíbula de leão, e outra que vem a terra, como dois chifres, parecendo um dragão. Trata-se de uma visão do apóstolo João (Livro das Revelações, 13, 14, 17, 3, 8, 11). O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos outros. Todas as quatro representariam Satã. Comumente é tomado como o anticristo.


Beyerevra: Demônio indiano, mestre das almas que vagueiam pelo espaço.


Bonifarce: Um dos demônios que se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do século XVII. Conta à história que essa foi exorcizada em 1639, com muito sucesso, por Francois Faconnet - estava possuida por dois demônios, Bonifarce e Orgeuil, havia mais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu corpo quando ela tinha 7 anos de idade , por meio de pão que havia sido colocado em sua boca .


Buer: Demônio de Segunda grandeza, comandante de 50 legiões, com cabeça de leão. Locomove-se com cinco pés de bode, na forma de uma estrela.


Caçador Negro: Diabo que conduz uma caçada alada ou uma caçada no inferno.


Caim: Grande mestre do inferno, representado com homem elegante, com cabeça e asas de um pássaro preto – melro -, sendo considerado o mais inteligente dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma humana, embora tenha cauda de pavão. Entende os pássaros, os bois, os cachorros e o som das ondas do mar. Deu formação a uma seita denominada Cainites ou Caimitas, para adorá-lo, louvando a Caim, Judas, Sodoma, Esaú e rendendo homenagem a Korah, certo judeu que foi destruído, depois de liderar uma rebelião contra Moisés. Louvaram também a Judas que acreditavam Ter livrado a humanidade de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, aparece o nome de Esaú, que em heabraico quer dizer "peludo”, também cognominado Edom – o ruivo. Muitos críticos encontram analogia entre Esaú – Jacó e Caim –Abel, relacionando-os a uma luta entre o pastoreio e a agricultura. Esaú era filho de Isaac e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu direito de primogênito por um prato de lentilhas.


Cali: Rainha dos demônios, a quem vidas humanas eram sacrificadas (Kali), também divindade bramânica , mulher de Siva, deusa do inferno, representada com a forma de uma negra , com quatro braços , segurando em cada uma das mãos uma cabeça humana.


Chamos: Membro do conselho de príncipes do inferno, demônio da bajulação.Citado por Milton, no Paraíso Perdido, como o terrível horror das crianças de Maabo, região situada na costa sudeste do Mar morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos que se estendem a leste do rio Jordão, a chamada Transjordânia, no antigo testamento, Moab, personagem bíblica, do hebraico Moabi, "nascido do prórpio pai" eis que era filho de Ló, pela união incestuosa deste com sua filha mais velha . É também tido com a divindade semítica dos moabitas e talvez dos amonitas.


Chax: Duque do inferno, mentiroso e ladrão.


Corozon: Poderoso demônio argelino, que abriu as portas do Inferno, com as seguintes palavras: "Lazas, Lazas, Nasatanada, Lazas". Exorcizado por Aleister Crowley no deserto argelino, sendo que alguns ocultistas afirmam que este foi possuído pelos demônios pelo resto da sua vida.


Coulobre: Diabo na forma de dragão que, na Provence (França), andava devorando as pessoas. Em Cavaillon, cidade francesa, foi ele derrotado por São Verard, por meio de água benta.


Dibbuk: Demônio particularmente mau que perseguia os acadêmicos e procurava descansar dentro de uma pessoa. Na Idade Média, uma das maiores superstições entre os judeus do leste europeu.


Efialtes: Demônios incubos que aparecem durante os pesadelos.


Empusa: Demônio da "da Meia – Noite” surgindo com os mais variados disfarces. Costuma surgir como uma bela mulher, com o pé esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula. Na Rússia era temido porque aparecia à "Meia – Noite " na época da colheita , com uma viúva, e costumava quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores . Tinha a sensualidade dos vampiros pela carne humana. Enviado à Terra pelas divindades infernais para atacar os viajantes, sugando suas vítimas .


Eurinômio: Príncipe da Morte, no inferno, com um corpo horrível, coberto de pêlos de raposa. Usa longos dentes, alimenta-se de carniça putrefata, de corpos mortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Grécia, onde Apolo tinha um Templo, ditando Oráculos através da boca da Pítia. Delfos foi tomada pelos gauleses em 279 AC.


Haborym e Aym: Duque do inferno com três cabeças, uma de gato, outra de homem e a terceira de cobra. Demônio do fogo e também dos holocaustos. Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma tocha .


Iblis: O diabo do Islã. De acordo com o Livro Sagrado de Yezidi, o livro das revelações e o livro Negro, Iblis é uma falange de arcanjos. Corresponde ao príncipe das trevas, sendo certo que o inferno é mencionado como o Reino de Íblis. Ele se condenou por seu exclusivo amor à idéia da divindade. Deus o teria perdoado, confiando-lhe o governo do mundo e a supervisão das almas.


Íncubo: Anjo do Paraíso que foi expulso e se transformou em demônio, procurando continuamente mulheres para saciar-se, enquanto elas dormem. Na França, são chamando follet, de Alp na Alemanha, de follette na Itália, e no Brasil, de duendes. A sua fêmea é denominada súcubo. O número deles é tão elevado que se torna difícil destruílos, no dizer de Santo Agostinho (De Civitate Dei – XV, 23). Muitos padres afirmam que o íncubo é um anjo que atrai as mulheres em sua queda para o inferno. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens, corpos mortos temporariamente reanimados pelos íncubos. Durante a Idade Média, muitos sintomas em razão da menopausa eram imputados aos íncubos. Diziam que Huno e Platão nasceram da união de um humano e um íncubo, bem como o famoso sábio Merlin, fruto de um íncubo e a filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin conselheiro de quatro reis ingleses, incluindo-se o rei Artur, fundador da Távola Redonda e cognominado O Mágico. A fada Viviana encerrou-o num círculo mágico de onde não pode mais sair. Dizem que a abadessa de Cordoue tinha um íncubo, com a forma de animal, como seu amante.


Jahi: Demônio fêmeo da religião de Zoroastro, que foi beijada por Ahriman, introduzindo assim a menstruação no mundo. Ahriman representa o príncipe do mal, e o seu oposto, Ormuzd, o príncipe do bem, que deve acabar por vencer.


Jinni: Demônio entre os árabes pagãos, representando uma das forças contrárias à natureza. Para os muçulmanos, são entes sobrenaturais que podem ser bons ou maus. O rei Salomão possuía um anel de magia que o protegia desse demônio.


Kasdeya: Nome do quinto Satã, que ensina a destruição aos homens. Na magia, é representado por uma caveira de um jovem.


Kobal: Diretor de diversões da corte do inferno. Padroeiro dos comediantes. Durante séculos foi considerado suspeito para a Igreja. Demônio que sentia imenso prazer em matar. Na Alemanha, Kobald, espírito familiar, considerado o guarda dos metais preciosos.


Krikoin: Na religião dos esquimós, é o demônio do mal, que persegue os cães que ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias.


Kubera: É o rei dos demônios maus para os hindus, sendo também considerado o deus da riqueza.


Lilith: Demônio feminino mencionado no folclore judaico. Várias são as lendas sobre ela, sendo considerada a personificação das paixões desregradas. A mais antiga tradição popular judaica dá como sendo ela a primeira mulher de Adão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus decidiu criar Eva para ser sua companheira. Foi ela quem ensinou a Adão a felação e outras práticas que a moral qualifica de antinaturais. É a mãe dos espíritos do mal, Lelin, Sehedin e Roudin. É associada com a praga e o flagelo do meio dia (Salmo 91,56). Tida ainda, com um dos sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma mulher nua, cujo corpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, alguns a dão como filha de Samuel e esposa de Ashmedai ou Esmadfewa, um dos sete espíritos demoníacos .


Loki: Demônio do fogo, gênio do mal, na mitologia escandinava, comparado ao próprio Diabo.


Mandrakes: Demônios pequenos, sem pêlos, grosseiros, uma espécie dos conhecidos capetas.


Mezu: No folclore japonês, o demônio com cabeca de cavalo, que dá assistencia ao kongo, xerife dos infernos.


Mefistófeles: Nome popular do Diabo, segundo Goethe. Personagem do drama Fausto de Goethe (1749 – 1832), demônio que veio à Terra para satisfazer paixões de Fausto. Julga o mundo com ironia desdenhosa. Seu nome é empregado com sinônimo de homem de caráter perverso, verdadeiramente diabólico. A história de Fausto é a história do homem que vendeu sua alma ao Diabo, em troca de bens terrestres. O drama divide-se em duas partes, onde o genial poeta imortalizou suas concepções da natureza e do homem.


Molegue: Príncipe da "Terra das Lágrimas ", no inferno . Recolhe, com alegria, as lágrimas das mães. É um demônio monstruoso, gotejando o sangue das criancinhas e as lágrimas de suas mães. Apresenta-se com cabeça de bezerro, coroa real, braços esticados para receber suas vítimas humanas. Os amonitas , membros de tribo a leste do Jordão, descendentes de Amon , que derrotaram os gigantes de Zomzomins e ocuparam a região, costumavam adorálo, sacrificando crianças em seu louvor para obterem boas colheitas e vitória nas guerras . Milton e Flaubert a ele fazem referência.


Mullin: Primeiro mordomo da casa dos príncipes infernais.


Murmur: Demônio da música, conde do inferno, surgindo como um abutre, de pernas abertas, figurando um soldado gigantesco. Também denominado Murmúrio.


Nasu: Na religião de Zoroastro, representa o demônio feminino que se alimenta de corpos que acabaram de morrer ou já se encontram em estado de putrefação. Surgem com se fossem borboletas. Sua residência é o Inferno, no monte Elbroug.


Nergal: Deus sumeriano das regiões infernais. Pode ser igualado ao deus grego Plutão, que governava o submundo. Nergal, assim como o Satã bíblico habitava originariamente os céus. Considerados por muitos, como demônio de Segunda classe. Era chefe de polícia e espião de Belzebu. Esposo de Ereshkigal que, no panteão sumero – arcadiano, é considerado a senhora do grande lugar, rainha do mundo dos mortos, reinando em seu palácio, guardando a fonte da vida . Os demônios do mal e da morte são seus descendentes.


Nuton: Originário da lenda belga, vivendo sempre em grutas, perto de águas correntes, muito brincalhão, torna-se violento, todavia, se atacado.


Nybras: propagandista dos prazeres da corte infernal. Supervisor dos sonhos, visões, êxtase. Demônio inferior, tido como profeta e charlatão.


Nysroch: Chefe da casa do príncipe infernal. De Segunda classe; preside os prazeres da mesa.


Orias: conde do inferno. Perito em astrologia, na metamorfose, carrega sempre uma serpente em cada mão.


Orthon: Demônio familiar do conde de Corasse e do conde de Foix. Invisível, sabe tudo o que acontece no mundo. Quando aparece, costuma mostrar-se como uma porca.


Raymon: Demônio poderoso, encarregado das cerimônias infernais, aparecendo na forma de um homem vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dromedário.


Pazuzu: Demônio assírio, rei dos espíritos maus do ar , filho de Hanpa . Há no museu do Louvre uma estátua de bronze do século VII, representando Pazuzu, com forma humana, duas asas e dois chifres.


Pérsefone: Deusa do inferno, filha de Júpiter e Ceres, mulher de Plutão. É a mãe das fúrias.


Prusias: Um dos três demônios a serviço de Satanáquia, grande general das legiões de Satã.


Ravana: Demônio rakchasa, do épico Ramayana, soberano do Ceilão que raptou Sita, esposa de Rama. Ramayana é um poema sânscrito, ao mesmo tempo religioso e épico, em 50000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juventude, a luta contra Ravana , raptor de Sita , sua vida e ascenção para o céu . Rama é uma das encarnações de Vichnu na mitologia hindu e deus da Índia, casado com a deusa Sita.


Rimmon: Embaixador do inferno na Rússia czarista. Demônio menor, chefe dos médicos, acreditando-se que era capaz de curar a lepra.


Saarecai: Demônio menor que habita os buracos da casa, mas não faz mal a ninguém.


Sardon: Conselheiro do inferno, sacrificando as criancinhas nos sabás. Deu origem à expressão "risadas sardônicas”.


Seirim: Demônio cabeludo na forma de bode, que dança nas ruínas da Babilônia, comandado por Azazar.


Shabrini: Demônio dos antigos judeus que costumava cegar os homens.


Shedim: Demônio destruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Adão, depois da queda, e outros de Deus, que deixou os inacabados, incompletos, por causa do dia do descanso, ou seja, do Sábado. Para poder localizá-los, devem ser espalhadas cinzas pelo chão, para que esses demônios deixem seus rastros, dependendo, todavia, de uma formula mágica a ser proferida, para que possam ser vistos. Suas garras são de galo e seu chefe é o demônio Asmodeu.


Súcubos: Demônio fêmeo, em oposição aos íncubos, tentando os homens durante o sono, nada os detém até conseguirem copular com eles. Costumam visitar os solitários, monges e pastores, aproveitando-se de seus jejuns e abstinências. Reanimam cadáveres que depois de uma noite de amor, voltam ao estado putrefato. Muitas vezes, dizem, tomam a forma da pessoa amada.


Tânatos: Demônio masculino que personifica a morte, irmão de Hipnos (sono) e de Nix (noite). Freud, em seus estudos, desenvolveu o conceito no qual Tânatos é uma das forças que governam o inconsciente profundo. A outra e Eros (o amor).


Tarasgua ou Tarascon: Metade monstro da terra, metade do amor, foi vencido por Santa Marta, que o prendeu em seu cinto de virgindade. Apresentava cabeça de leão, com seis pés, patas de urso e rabo de serpente.


Thamuz: Embaixador do inferno na Espanha, sendo inventor da artilharia, da Inquisição e de suas punições. Era considerado o inspirador das grandes paixões.


Ukobach: Demônio inferior e responsável pelo óleo das caldeiras infernais. É o inventor da frigideira e dos fogos de artifício, aparecendo sempre com o corpo em chamas.


Uphir: Demônio químico, conhecedor de ervas medicinais e responsável pela saúde dos outros demônios.


Vetis: Trabalha para Satã, especialista na corrupção das almas de pessoas santas.


Xaphan: Demônio menor que, por ocasião da rebelião dos anjos, deu a sugestão para se atear fogo no céu. É o que acende o fogo no inferno.


Xesbeth: Demônio das mentiras, dos prodígios imaginários, dos contos maravilhosos.


Vekum: Demônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à terra e Ter relações sexuais com os mortais, conforme o livro de Enoque.


Zaebos: Demônio com cabeça humana e corpo de crocodilo.


Zagam: demônio das decepções e dos desenganos. Consegue transformar cobre em ouro, chumbo em prata, sangue em óleo, água em vinho. Tem asas e cabeça de boi.


Zagamzaim: Diabo disfarçado de eunuco, descrito por Vitor Hugo.


Zepar: Grão-duque do império infernal que tenta levar os homens à pederastia.