chegue até nós e mude sua vida!!
seja qual for seu problema ,estaremos aqui para auxiliar.
quem vem até lucifer não sai nunca mais.
liguem 11 952465928
marque sua consulta pessoalmente ou on line
não esperem as coisas cairem do ceus .
venham buscar pela terra.
sacerdotisa vanessa
filha de lúcifer!
trabalhamos com o ocultismo a mais de 20 anos . fazemos e desfazemos todos os tipos de trabalhos espirituais. realizamos pactos,alianças,estudos. venha mudar de vida e seguir a lúcifer. contato para informações e agendamentos: tel e wattsap: 11959615417, aguardamos á todos com respeito,dedicação e sigilo. lider espiritual ocultista vanessa lux. Obs:não atendemos menores de 21 anos de idade.
templo ocultista de lúcifer.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
canticos...
1) DIABOLUS
Dies israe, dies illa
Solvet Saeclum in favilla
Teste Satan cum sibylla.
Quantos Tremor est futurus
Quando Vindex est venturus
Cuncta stricte discussurus.
Dies israe, Dies illa !
2) SANCTUS SATANAS
Sanctus Satanas, Sanctus
Dominus diabolus Sabaoth(???)
Satanas-venire !
Satanas-venire !
Ave Satanas, ave Satanas.
Tui sunt caeli,
Tua est terra,
Ave Satanas
corregido
Sanctus Satanas, Sanctus
Dominus diabolus Astaroth
Satanas-venire !
Satanas-venire !
Ave Satanas, ave Satanas.
Tui sunt caeli,
Tua est terra,
Ave Satanas
3) ORIENS SPLENDOR
Oriens splendor lucis aeternae
Et lucifer justitae ; veni
Et illumine sedentes in tenebris
Et umbra mortis.
4) CANTOS GENERALES
* Ad Satanas qui laetificat juventutem meam
(a Satan, el dador de juventud y felicidad)
* Veni, omnipotens aeterne diabolus!
(ven, omnipotente y eterno diablo)
* Pone, diabolus, custodiam
( Diablo, ponle un guardian)
Arreglado
* Ad Satanas qui laetificat juventutem meam
(a Satan, el dador de juventud y felicidad)
* Veni, omnipotens aeterne satanas!
(ven, omnipotente y eterno Satan)
* Pone, Satanas, custodiam
( Satan, ponle un guardian)
Dies israe, dies illa
Solvet Saeclum in favilla
Teste Satan cum sibylla.
Quantos Tremor est futurus
Quando Vindex est venturus
Cuncta stricte discussurus.
Dies israe, Dies illa !
2) SANCTUS SATANAS
Sanctus Satanas, Sanctus
Dominus diabolus Sabaoth(???)
Satanas-venire !
Satanas-venire !
Ave Satanas, ave Satanas.
Tui sunt caeli,
Tua est terra,
Ave Satanas
corregido
Sanctus Satanas, Sanctus
Dominus diabolus Astaroth
Satanas-venire !
Satanas-venire !
Ave Satanas, ave Satanas.
Tui sunt caeli,
Tua est terra,
Ave Satanas
3) ORIENS SPLENDOR
Oriens splendor lucis aeternae
Et lucifer justitae ; veni
Et illumine sedentes in tenebris
Et umbra mortis.
4) CANTOS GENERALES
* Ad Satanas qui laetificat juventutem meam
(a Satan, el dador de juventud y felicidad)
* Veni, omnipotens aeterne diabolus!
(ven, omnipotente y eterno diablo)
* Pone, diabolus, custodiam
( Diablo, ponle un guardian)
Arreglado
* Ad Satanas qui laetificat juventutem meam
(a Satan, el dador de juventud y felicidad)
* Veni, omnipotens aeterne satanas!
(ven, omnipotente y eterno Satan)
* Pone, Satanas, custodiam
( Satan, ponle un guardian)
O Canto Sinistro é dividido em três métodos distintos todos dos quais possuem os mesmos objetivos em geral -produzir energia mágica.
O tipo de energia feita varia de acordo com o método empregado.
O primeiro método é a vibração de palavras e frases; o segundo é o canto, e o terceiro é Canto Esotérico -quer dizer, os seguintes textos podem ser usados em qualquer uma das três modalidades.
Canto Sinistro é explicado em detalhes em NAOS.
Vibração é o método mais simples, e envolve a simples projeção do som.
Uma respiração funda é feita, e a primeira parte da palavra é vibrado junto com a exalação de respiração. Esta exalação deve ser controlada - quer dizer, a intensidade do som deveria ser prolongada (não menos de dez segundos para cada parte da palavra) e tão constante quanto possível. A pessoa que empreende a vibração então inala, e o processo é repetido com a segunda parte da palavra e assim por diante.
Assim Satanás seria vibrado como Sa-tan-as. A vibração não é um grito ou um berro mas uma concentração de energia consciente. Vibração deveria envolver o corpo inteiro e deveria ser um esforço físico. Praticando regularmente a técnica, e o indivíduo deveria aprender projetar a distâncias variadas (de dez a trinta pés ou mais) como também aumentar o poder da própria vibração. A essência do método é o som controlado da mesma intensidade ao longo de cada parte da palavra e/ou a palavra inteira de uma só vez.
Cantar é essencialmente o cantar as palavras ou texto em uma regular monotonia -quer dizer, na mesma chave. O passo do canto varia, e pode ser lento (ou 'funeral') ou rápido (ou extático) dependendo da cerimônia e do humor dos participantes.
É um das tarefas do Mestre ou Senhora da Terra que cuidam do Templo treinar a congregação e os novos sócios em todos os três métodos de canto, e para este fim deveriam ser combinadas sessões regulares de prática.
Canto, de qualquer tipo, quando corretamente executado é um das chaves na geração de energia mágica durante um ritual cerimonial, assim como o desempenho dramático do rito, a importância do canto não deve ser subestimada.
Cânticos Satânicos
1. Diabolus
§ Dies irae, dies illa
§ Solvet Saeclum in favilla
§ Teste Satan cum sibylla.
§ Quantos tremor est futurus
§ Quando Vindex est venturus
§ Cuncta stricte discussurus.
§ Dies irae, dies illa!
2. Sanctus Satanás
§ Sanctus Satanas, Sanctus
§ Dominus Diabolus Sabaoth.
§ Satanás - venire!
§ Satanás - venire!
§ Ave, Satanás, ave Satanás.
§ Tui sunt caeli,
§ Tua est terra,
§ Ave Satanás!
3. Oriens Splendor
§ Oriens splendor lucis aeternae
§ Et Lúcifer justitae: veni
§ Et illumine sedentes in tenebris
§ Et umbra mortis.
4. Canto Genérico
§ Ad Satanas qui laetificat juventutem meam. (Satanás, Patrono da Juventude e da Felicidade.)
§ Veni, omnipotens aeterne diabolus! (Venha, Eterno Diabo Todo-Poderoso!)
§ Pone, diabolus, custodiam! (Diabo, semeie a discórdia.)
5. Invocação à Baphomet
§ Nós estamos armados e perigosos antes dos campos sangrentos da história
§ Destituídos de dogma - mas pronto para esculpir e desafiar o visitante
§ Prontos para apunhalar
§ Fujam, Corram gritando do Homem
§ Pronto e disposto a imolar mundo por mundo
§ Com nossa chama ardente
§ E deixamos dirão que passamos por aqui, como Mestres
§ Entre as espécies o Homem se sobressaiu
§ Nosso ser tomou a forma de desafio
§ E nos erguemos e lançamos nosso olhar de matança
§ E agora nós viajamos nas chamas ardentes
§ Nosso testamento é a glória!
§ AGIOS O BAPHOMET! AGIOS O BAPHOMET!
sábado, 22 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Häxa – a transformação de uma palavra Sueca de “mulher do Diabo” para uma “amálgama da Nova Era”
Este artigo foi originalmente escrito com leitores suecos em mente, e assim, foi também escrito em sueco. Ele é relacionado ao problema com o termo geralmente usado em sueco e as linguagens vizinhas como o norueguês e o dinamarquês – a palavra häxa. Porém, acho que os leitores interessados em Bruxaria Tradicional o acharão interessante de qualquer forma, em alguns pontos sobrepondo com os desafios que qualquer bruxo tradicional encara e em outros talvez compartilhando algum conhecimento novo para o público de língua inglesa [e daí para o português].
Mas primeiramente algumas questões lingüísticas devem clareadas.
Geralmente a palavra “häxa” pode ser traduzida como “bruxa”, como por exemplo nos contos de fadas e outros contextos onde o termo é usado para descrever qualquer um que se encaixe na imagem superficial do mal, uma velha portadora de magia.
Mas especificamente, tal como neste artigo, a etimologia destas duas palavras diferem muito para possibilitar a tradução da palavra “häxa” com “bruxa”, e ainda assim ser capaz de discutir os problemas peculiares com a forma que häxa é usada na Suécia. Assim, neste texto, a palavra sueca é mantida como ela é, e onde é apropriado, conjugada como se fosse na língua sueca.
…e agora a introdução propriamente
A identidade de grupo – o pertencer a algo – é importante às pessoas. Somos animais sociais e queremos ser parte da matilha, tribo e etc. Mas especificamente, queremos pertencer a um grupo onde os valores e interesses dos outros são próximos aos nossos próprios – e é quando os rótulos e títulos começam a importar.
Alguns rótulos podem ser adotados sem outra justificativa senão a do sentimento de pertencer, como por exemplo, “fã de heavy metal”, “rato de biblioteca”, “amante de animais”, etc.
Do outro lado da balança estão os títulos que você não pode usar se não estiver intitulado a ele, como policial, médico – é até mesmo punível por lei usá-los.
Então, em algum lugar no meio disso, existem títulos que não te trarão problemas com a lei, mas que podem danificar sua reputação se você blefar e alguém descobrir. Tais títulos podem ser aqueles se você declara que é um campeão nacional de salto a distância, amigos de uma celebridade, etc.
Por último, tem aqueles rótulos que ninguém realmente se importa, que são dados pelos outros para machucar e difamar.
A Etimologia da Palavra “Häxa”
Acredita-se que a palavra “häxa” tenha suas raízes no antigo Alto AlemãoHagazussa, que significa cavalgadora de cerca. A primeira parte, haga, é intimamente relacionada com a palavra sueca hage, que significa prado cercado.
A palavra häxa acompanhou os processos das bruxas da Alemanha até a Suécia, e era um termo jurídico antes que se tornasse uma palavra de uso público. Quando pessoas ordinárias começaram a usá-la, ela tinha o mesmo significado que possuía nas cortes dos julgamentos das bruxas.
Mais tarde, por volta da segunda metade dos 1900 em diante, a palavra häxa se tornou a bruxa dos contos de fada. Ela ainda se mantinha como uma feiticeira má, e mesmo sendo considerada um mito, ainda assim encontrou todas as condições do conceito de häxa, como descrita mais tarde neste artigo.
Faz menos que 25 anos desde que a definição de häxa passou a ser diluída e se tornar a palavra e título vago, beirando uma insignificância, em como é usado hoje em geral.
De um título para uma criminosa cujo delito era o de designar sua alma ao Diabo, a palavra häxa fez uma longa jornada para se tornar uma amálgama de quase tudo e todos que querem usá-la como título para si e suas práticas.
Há um conceito acadêmico para a palavra häxa que consiste nas seguintes condições:
- Um pacto com o Diabo – ou um pacto com forças que eram, pela Igreja, percebidas como o Diabo ou seus agentes demoníacos. Os deuses pagãos pré-cristãos são considerados como tais forças demoníacas e alguns deles estão proximamente conectados com o häxor.
- Metamorfose – a habilidade de mudar para a forma de um animal.
- Häx-riding (häxritt em sueco) – a habilidade de voar através dos ares ou em sonhos, na forma de uma pessoa ou de um animal. A cavalgada é facilitada com uma vassoura, bastão ou outra ferramenta apropriada, ou ao cavalgar uma pessoa ou um animal.
- Häx-sabbath e a copula como o Diabo – uma festa e intercurso sexual com as forças mencionadas no primeiro parágrafo.
- Feitiçaria proibida – o tipo de feitiçaria que usava ervas e encantaments era considerada má. É importante notar que no tempo dos julgamentos de bruxas, todos os tipos de feitiçaria eram considerados malignos e virulentos.
Em minha opinião, existem duas variedades de pessoas (suecas) que se dão ao título de häxa: o häxor traditional e o neo-häxor.
O Häxa Tradicional
Se você preenche todas as condições que consistem ao conceito häxa, então você é um häxa. Nem todo mundo pode se tornar um häxa. Você precisa nascer com o potencial, a habilidade de häxa para tecer a feitiçaria, assim como alguém nascido com uma porção de musicalidade e pode se tornar músico. Sem este potencial, você não pode häx-cavalgar (häx-ride), metamorfosear e fazer outras formas de arte-häx (häx-craft).
Para evitar confusão, vou colocar o “tradicional” após do häxa quando quero dizerhäxa pela definição dada previamente para a continuação deste artigo.
Um häxa tradicional recebe seu chamado através de uma deidade-häx, faz um pacto com a deidade e serve-o (a). Em troca, ela recebe um poder mágico crescente e conhecimento. Ela (e) irá häx-cavalgar (e com isso eu quero dizer verdadeiramente viagens astrais e não visões internas, fantasias, visualizações e tal) e ela irá metamorfosear-se para que outros possam vê-la transformar-se (e não “animais internos”, animais totem, etc). Ela realiza festejos cúlticos juntamente com as forças a quem serve, e o culto irá conter elementos sexuais. Ela realizará sua feitiçaria específica e pode tanto abençoar quanto amaldiçoar.
O häxor tradicional pode ser dividido em duas categorias: aqueles que são parte de uma tradição e aqueles que não são. Tradições-Häx são fechadas, o que significa que somente aqueles escolhidos para serem parte da tradição terão acesso a este conhecimento e prática. Isto, por sua vez, significa que não posso dizer mais do que eu já disse sobre a häxa que seja parte do que uma tradição é ou faz.
O Neo-Häxa Moderno
Se o título häxa não tivesse sido tão furtado de seu significado como foi, eu não precisaria adicionar rótulos adicionais como neo ou tradicional a ele. Se tivesse mantido seu significado e definição estrita intactos, aqueles que se chamam dehäxor teriam sido o que o verdadeiro sentido da palavra traz.
Para fazer com que este assunto fique ainda mais confuso, não há uma definição nova e homogênea que não seja o único denominador comum que é: se você quer se chamar häxa, você pode. Assim, eu não posso dar-lhe um sumário do que um neo-häxa é exceto “alguém que se chama de häxa sem preencher as condições do conceito de häxa”.
O que posso lhe dar são exemplos das diferentes variedades de neo-häxor, o que são e o que fazem.
O Sem Noção
Tenho visto aqueles que admitem não saber de nada, ou mesmo de fazer algo mesmo que remotamente próximo do conceito original, alegremente chamando-se a si como häxa porque “sente que é o certo”. Dentre aqueles que possuem – para dizer o mínimo – uma muita vaga conexão ao conceito, você geralmente descobrirá que são muito jovens e muito inexperientes, e que possuem uma ânsia romântica ao místico.
O Romântico
Então temos aqueles que confundem häxa com sua imagem de sábio ou sábia. Eles imaginam alguém que anda pelo interior, coletando ervas e plantas, conversando com os animais, sentido os espíritos da natureza e então retornam às suas pequeninas casas de campo nos limites de uma velha floresta onde eles plantam mais ervas, fazem bálsamos e decoctos e auxiliam as pessoas – mas somente aqueles que precisam de “boa” ajuda, sem aquelas coisas ruins como feitiços de amor e maldição.
Esta imagem não é consistente nem com o povo sábio de antigamente ou com ohäxa tradicional. Isto foi concebido durante a era de romantismo nacional, quando um caminho rural, mais natural de viver, foi idealizado pela elite intelectual daquele tempo.
Este grupo também abraça terapias, teorias e idéias do movimento New Age, como por exemplo a terapia de cristais, cura e etc.
Povos indígenas e sua espiritualidade possuem grande apelo a este grupo. Os românticos esperam encontrar algo primal que seja próximo a natureza que sentem perdida em nossa cultura moderna. Isto é raramente apreciado pelos próprios povos indígenas que vem o “homem branco” interpretar mal, colonizar e comercializar suas tradições espirituais. Os exemplos mais flagrantes são os nativos da América, de ambos norte e sul, os aborígenes da Austrália e as tradições crioulas que emergiram nos Estados Unidos, Caribe e América do Sul (Hoodoo, Voudou, Santeria, etc.)
Wiccanos e Pseudo-Wiccanos
Aqui encontramos um grande grupo que, ou são Wiccanos mas se chamam de häxor, ou são aqueles que adaptaram as características principais do que acreditam e praticam da Wicca enquanto confundem com o que o häxor acredita e pratica.
É neste grupo que encontramos tais generalizações como a que todos os häxorcelebram os oito sabbaths wiccanos, vivem pelo Wiccan Rede (um não ferir ninguém, faça a tua vontade) e aderem à lei tríplice que dita que tudo o que você faz volta para você triplicadamente (e a interpretação do que isto significa na realidade pode ser qualquer coisa, do muito literal ao altamente simbólico).
Desde que existem tantos livros sobre o assunto e a palavra escrita é geralmente é percebida como verdadeira, e é geralmente aqui que encontro a mais certeira e barulhenta oposição em qualquer momento em que discuto o conceito häx. Isto é piorado pela questão relacionada de que Wiccanos que se chamam de bruxos sem igualmente compreender completamente esta palavra.
Por que usar uma palavra quando você não sabe o que ela significa?
É como se aqueles que argumentam que qualquer um pode se chamar de häxasão aqueles que investiram toda a sua vida mágica/mística e/ou religiosa no títulohäxa. Eles sentem que tanto está em jogo que se não puderem se chamar dehäxa, eles não podem continuar com sua obra de forma alguma. Geralmente sou percebida como mesquinha e elitista por eles quando argumento que nem todo mundo pode ser um häxa e que assim, o título não deve ser usado levianamente. Posso concordar que seu seja mesquinha, se alguém que diz sua opinião e declara fatos possa ser considerada mesquinha. Eu sou uma elitista se isso for o mesmo que acreditar que ninguém pode fazer tudo, e que seja preciso um grande compromisso individual se uma pessoa quer realmente se chamar de häxa.
A coisa mais lógica a se fazer – na minha opinião -, é descobrir o máximo possível a respeito do título antes de se usar. É uma questão de integridade e respeito, tanto por mim e também para a tradição por trás do título.
Infelizmente, a atitude parece sair mais e mais da moda, e parece haver duas razões para tal.
Primeiro, um tipo de idéia mal direcionada de democracia, onde a noção de que todos tem igual valor é erroneamente interpretada como um direito para qualquer um, sem importar seu grau de conhecimento, habilidade e experiência a se chamarem como se quiserem, pelo menos desde que o título não tenha que ser provado por um diploma, exame ou similar.
A segunda razão é a quantidade enorme de informações similares disponíveis numa única busca do Google. Se onze páginas com conteúdo quase idêntico dizem todas as mesmas coisas sobre o que um häxa, isto deverá ser lido como verdadeiro e poucos irão checar os fatos com outras fontes mais confiáveis. Procurar por informações offline usando a heurística para avaliar a qualidade dos fatos que você encontra parece ser uma arte que logo será esquecida pela maioria das pessoas.
Alternativas
O ideal seria se aqueles que buscam o título olhassem para o que fazem, acreditam e praticam, e escolherem o que gostariam de se chamar ao fazer aquilo. Muitos dos que se chamam häxa iriam descobrir que são wiccanos solitários, ou talvez aspirantes a sábios. Outros iriam descobrir como animistas ou adoradores da Deusa. Talvez um número maior fosse (neo) pagão em geral, desde que estão no começo da descoberta do que seus caminhos, crenças e práticas são.
Sangue, Necessidade e a Casa da Noite
Bruxaria; este parece ter se tornado um termo insignificante — uma expressão abrangente para tudo o que é, em seu âmago, pagão e feiticeiro. Temos a nostalgia de algo, o desejo de um retorno que conduz à recriação de mistérios esquecidos e outros mais, que se rendem a uma paixão pela natureza, onde Natureza se torna o templo e o propósito. Outros ainda saúdam o diabólico e abraçam na bruxaria uma ‘contra-natureza’ para suas aspirações, enquanto ainda outros enxergam na bruxaria a continuação do culto à fertilidade ‘dionisíaco’ de Murray, que celebra a Grande Mãe.
Encontramos o termo ‘bruxaria’ utilizado como uma referência aos hábitos pagãos, ao naturalismo e uma série de práticas de tom mais sombrio. Em todas as suas variações, a idéia da bruxaria é diluída, enriquecida e amputada pela diversidade de práticas e inclinações que buscam este rótulo. Pode ser por isso que a que a arte das bruxas pode ser tomada por qualquer pessoa, assim como qualquer um pode se educar sobre um comércio ou arte através de alguns livros. Há outros que enveredam nos terrenos dos selvagens e há outros, por propósito ou acidente, que são reconhecidos como ‘o outro’ por um dos seus pares.
Ninguém pode ser o juiz de nada disso levado por sua própria crença, pode-se, entretanto, dizer algo sobre sua natureza. Para mim, minha percepção da Arte Tradicional vem se desenvolvendo ao longo de quase duas décadas agora, onde tenho sido abençoado em encontrar peregrinos e mestres de uma variedade de convicções que eu definiria como o Ofício dos Sábios investido na ascendência tradicional. Como muitos, tomei conhecimento do termo ‘bruxaria tradicional’ através das cartas e escritos de Robert Cochrane, e minha busca foi recompensada ao encontrar uma hoste de praticantes da arte maravilhosos, onde a consangüinidade foi mutuamente reconhecida.
As artes e ofícios da bruxa são muitas vezes relacionados à transgressão, contudo, do tipo de transgressão e práticas que honram a natureza e desafiam a ordem social profana em favor da verdade. Verdade — aquela incômoda palavra! Pois a verdade não está relacionada com fatos e evidências, mas com a imanência da fonte — por esta razão, podemos dizer que o ‘feiticeiro’ lida com a fonte e a bruxa transforma os trabalhos sobre a fonte em um ofício. Isto é verdade — a verdade é um estado ativo do ser. Em um mundo que ama o engano mais do que a verdade, naturalmente aqueles que defendem isto se arriscam a serem vilipendiados e tornam-se alvo de ódio e desconfiança.
Então talvez seja correto assumir que ofício da bruxa possa ser definido como ‘possuir o conhecimento natural e oculto’, o que torna alguém apto a manipular ou apaziguar os espíritos da natureza, e fazer com que a alma do mundo seja favorável. Se assim for, muitos podem se declarar praticantes de bruxaria pela virtude feiticeira ou conhecimento íntimo do ofício de encantamentos e meios simpáticos para alcançar determinados objetivos. Naturalmente quando o conhecimento considerado oculto é revelado em divinação e pelos meios da astrologia clássica, ele pode causar suspeita — e do mesmo modo o murmurar de encantamentos que torcem e refinam uma corrente natural e desfavorável em uma favorável e gratificante.
O sábio que encanta uma verruga para desaparecer, o astrólogo que faz uma eleição e cria um talismã para determinado propósito, ou o andarilho solitário que abençoa o útero estéril para que dê luz a uma criança são praticantes da superabundância do Ofício. Poderíamos concordar que estas variedades da arte podem ser consideradas como ‘bruxaria’ no mesmo nível em que a ‘venefica’ (originalmente ‘trabalhos venerados’, que mais tarde foram associados com ‘envenenamento’) e ‘malefica’ (práticas negativas) estavam sujeitas à condenação pelo o Tribunal da Inquisição. O Ofício em si é, em última instância, os conhecimentos relacionados à ‘mão que amaldiçoa’ e à ‘mão que concede’. Também deve ser observado que há uma tendência em separar a bruxa benigna da bruxa malévola. Ginzburg descreve bem como a balança do mundo é mantida pela batalha entre os benadanti, que abençoam o mundo, e os maladante, que amaldiçoam o mundo. É o mesmo poder e segredos que são manipulados, mas por um é para benefício da comunidade e pelo outro para o detrimento do bem-estar comum. Assim, este ícone da bruxa como uma envenenadora e personificação da possível perversidade — sendo uma constante ameaça à ordem social — é, de fato, uma realidade que a bruxa abraça voluntariamente ou com relutância.
As acusações de bruxaria foram passadas às pessoas que eram acusadas de malefica, e também por agirem de formas que não estavam em conformidade com o que era considerado magia ‘lícita’. Magia lícita era, em maior parte, o trabalho simpático e com ervas, plantas e raízes, geralmente feitos por um clérigo, e daí aqueles que se envolviam com isso e estavam fora dos confinamentos eclesiásticos ou reais, e corriam risco de ser condenados por maléfica. Isso mesmo se o trabalho fosse realizado com bons propósitos. Desde a Idade Média e até a maturidade da Idade Moderna, a ‘bruxaria’ passou por muitas fases de entendimento, mas sempre contendo algo perverso, misterioso e estranho. A palavra ‘bruxa’ se tornou tão problemática que os praticantes da Arte Tradicional muitas vezes aceitam o rótulo, só para escapar dele, como no caso de Robert Cochrane, que se limitou a aceitar o rótulo enquanto manteve um tipo de significado, embora não definisse a si como um bruxo. Para Cochrane, este desconforto com o termo ‘bruxo’ era parcialmente causado por um grupo de Wiccanos denominado por ele de ‘Gardnerianos’, que também se consideravam ‘bruxos’. Deixarei esta questão e apenas mencionar que Gerald Gardner — como demonstrado em pesquisas recentes por Philip Heselton — provavelmente obteve uma introdução tradicional em uma linhagem de bruxos tradicionais. Mas ele também queria fazer a transmissão e o conhecimento que ele recebeu como dele próprio. Para Gardner isso significava transformar a bruxaria em um sistema ritualístico mediado por uma guarnição maçônica polvilhada com alguns elementos crowleyanos e Rosacrucianos. Nada de errado nisso, mas ao fazer isso ele também se tornava o pai da religião da fertilidade moderna que vemos na Wicca hoje. Isso pode ser visto como uma transgressão em seu próprio direito, uma vez que assumiu aspectos dogmáticos distintos que são incomuns para as crenças daqueles que se definem como ‘bruxos tradicionais’ que conheço.
Eu diria que ‘bruxa’ não é alguém que tem a intenção de transgredir, nem alguém com uma agenda de desafios à ordem social. A ‘bruxa’ é aquele elemento imóvel e constante na periferia dos mundos que é fiel a si, porque se possui um sangue diferente de muitos, se transforma no ‘outro’ — a constante lembrança que o mundo possui uma alma vivente e vibrante profundamente ancorada dentro da origem. A presença de sangue apresenta-se em uma percepção natural e arcana do mundo que surge naturalmente ao ‘outro’, que vê o mundo como encantado do começo ao fim, com possibilidades e segredos. Isso vai pesadamente muito além da mera adoração da natureza e seus espíritos e a busca redescobrir nossa ligação com a origem.
A idéia do sangue-bruxo/élfico é um tema constante, e de fato a questão do sangue é exatamente o que põe a bruxa à parte de um sábio ou um feiticeiro — uma linhagem secreta que vive desde tempos esquecidos, onde tudo era mistério, onde os mundos visível e invisível eram livres do véu. Possuir o sangue ou não é uma questão que às vezes é visto como provocativo e causado por elitismo, mas isso não é assim. Trata-se de linhagem e pertencimento em relação à família e aos parentes. Ao longo do tempo, muitas destas famílias se dissolveram e foram fragmentadas, levando aqueles do sangue para se encontrarem novamente, apelando ao sangue da terra e encontrando o reavivamento de seu ardente sangue lá, em sua terra natal. Para outros, o ‘cunning meeting’ (encontro sábio) e os vínculos familiares intactos fizeram o reconhecimento e aceitação do sangue-élfico menos enigmático e seus mistérios mais claros do que é para muitos peregrinos solitários que caminham pelas florestas e montanhas seguindo os sussurros de uma silenciosa pulsação na alma dos mundos.
A Arte dos Sábios é diversa, mas diversificada em todos os pólos de sangue e terra. Isso significa que uma prática específica pode manifestar-se em uma miríade de variações mediadas pela terra, pelo sangue e pelo homem — e para aqueles de olhos aguçados, estes laços se tornam salientes e evidentes onde quer que sejam encontrados. É também de minha convicção que, mesmo se o sangue for esquecido, isso não significa que ele não esteja lá.
O ícone da Bruxa que temos hoje deve muito à ‘La Celestina’ de Fernando de Rojas e a ‘La sorcière’ de Jules Michelet. Em ‘La Celestina’ encontramos o apaixonado Calisto que procura ajuda da dona do bordel, Celestina, para dominar o objeto de desejo com poções e feitiços, pintando uma imagem da bruxa sedutora e perigosa, tal como uma sereia da libertinagem possuidora da sabedoria proibida, espelhando Circe. Michelet segue essa imagem de muitas maneiras, mas dentro das anotações históricas e explicações, ele permite que a bruxa surja. Uma realidade poética — um conto de fadas encarnado — e talvez seja este ícone poético que colore nossa percepção da bruxa mais do que qualquer outro conto. Vejo Julio Caro Baroja e Carlo Ginzburg aperfeiçoarem este ícone. Também gostaria de colocar Emma Wilby e Gustav Henningsen nesta sucessão de pesquisa, pois eles alargaram o escopo de seus estudos e trouxeram mais nuances no estudo da bruxaria.
Como mencionado, Michelet argumentou que a bruxaria ocorreu como uma rebelião contra o sistema feudal e o abuso clerical na Idade Média, em outras palavras, como um contra-movimento ao abuso clerical e político. Ele se equivocou como a pesquisa de Keith Thomas e Eva Pocs demonstrou. Parece que a ‘feitiçaria’ que ele tem como foco para sua apresentação se desenvolveu dentro das paredes eclesiásticas da Igreja e dos monastérios. É possível sugerir que os clérigos e frades na verdade entraram no santo ofício com esta sabedoria ou simplesmente fizeram uso destas habilidades e encantamentos que aprenderam com os moradores da zona rural. Isso também pode ser assumido pelas idéias sobre Missa Negra e o Sabbath das Bruxas serem a mesma coisa, segundo Michelet e outros que o acompanharam. O Sabbath das Bruxas é o principal motivo que encontramos entre o povo basco e deste modo reconhecido pelas bruxas de outros lugares no mundo familiarizadas com o congresso do espírito. Pode ser que a Missa Negra seja uma corrupção deste Sabbath ou Aquelarre das Bruxas, dada a forma e significado profanos. Pelo o menos as ocorrências das Missas Negras e as investigações sobre o Sabbath das Bruxas coincidem ao longo da mesma linha de tempo e geografia. O precedente histórico das Missas Negras, no entanto, é largamente apresentado nos escândalos em torno os conventos das Ursulinas em Loudon e Aix-en-Provence, onde possessões diabólicas e matrimônios com demônios foram realizados em estilo orgiástico condizente com o imaginário popular das Missas Negras e continuados pelo abade Etienne Guibourg (1610 -1686). Guibourg morreu na prisão, mas as Missas Negras ainda foram celebradas, de verdade ou por boatos, dentre o clero francês e germânico, o que conduziu à adoração orgiástica do monsenhor carmelita Eugene Vintras e seu sucessor, o abade Boullan. Boullan adotou a Missa Negra em trabalhos de natureza sexual e mágica de forma mais similar à feitiçaria do que celebrações para apaziguar a natureza e a noite. Podemos de fato questionar se estes clérigos eram do sangue ou não — não será possível dar uma resposta, apenas admitir ou negar… O terreno da Bruxaria Tradicional é, e talvez deva ser e permanecer um mistério?
A marca da ‘bruxa’ é que ele ou ela busca ‘o outro’ em lugares de poder — e eles são encontrados em todos os lugares, assim como os parentes da ‘bruxa’ dispersos por todo o mundo, e estas encruzilhadas são encontradas em todos os lugares. É aqui que onde entra a idéia da Bruxaria Tradicional; trata-se de uma conexão com a origem pela virtude de um sangue e descendência partilhada. Trata-se de família no sentido mais radical da palavra, como famulus — habitantes de um agregado familiar, sejam eles vivos ou desencarnados, simulando a idéia de um totem entre os índios norte-americanos. A Bruxa que é Tradicional terá tal parentesco e enquanto muitas destas famílias mantêm um selo da discrição buscando manter a sua quietude e silêncio, há alguns que possuem e ainda demonstram a atividade do famulus de forma que eles se mostram ao mundo, conscientes ou não — é sobre a alteridade que fala a partir do silêncio, onde a verdade perdura e se arrasta…
A maioria dos dicionários, como por exemplo, o Webster, definirá a bruxaria como ‘um poder mais que natural’, ‘o poder da influência’ ou ‘encantar as pessoas’ — daí encantamento, o poder de atar alguém ou algo pela utilização de ligações naturais ou atividade espiritual. Feitiçaria e bruxaria são muitas vezes palavras sinônimas e definidas como ‘a arte das bruxas’ — e assim é o congresso em sonho ou ‘orgia’ (em seu real significado Elísio; uma comunhão mágica dos sentidos) com espíritos, geralmente considerados maléficos — ainda que eles sejam, na verdade, os habitantes da Noite.
O cruzamento entre feitiçaria, bruxaria, tradição e culto é um assunto delicado e se torna cada vez mais estonteante se voltarmos nosso olhar para fora e ver, por exemplo, na Índia, onde hoje a bruxaria é sinônima de maldade e é tratada como uma ameaça à ordem social. Apesar disso a bruxaria, na verdade, pode ser vista como algo transmitido entre Kapalikas e as seitas tântricas de várias orientações com o foco em yathuvidah — ‘o conhecimento feiticeiro’. Seria mais preciso, talvez, rotular estes praticantes como um tipo semelhante à idéia das ‘Bruxas Tradicionais’ do Norte da Europa, pois eles possuem um darshana/samaya, ou doutrina tradicional sobre a qual proferem a sua arte mágica em companhia dos espíritos. Da mesma forma, o obscuro keshupherim judeu — aqueles que conhecem keshup (os trabalhos secretos da lua) são pessoas conduzidas aos mistérios pela virtude da intercessão dos antigos Rabbis e Rebbas que continuam a trabalhar a partir do outro lado e abrem o mundo da noite para o praticante. Estas pessoas podem ser consideradas ‘bruxas tradicionais’ ou elas são mais semelhantes aos feiticeiros que trabalham com os poderosos djinns? Se assim for, onde está a linha divisória entre a arte da bruxa e a bruxa em si? Até certo ponto trata-se da indução de um grupo que possui uma sucessão linear que jaz no conhecimento tradicional, o conhecimento variado em foco e escopo.
Se nos voltarmos à África Ocidental, a bruxaria é considerada um poder inato com o qual algumas pessoas nascem – um fogo caótico e eruptivo que deve ser temperado, mas que, a partir de uma perspectiva do povo ioruba — não deve ser combatido. Este poder bruxo (ajé) é encontrado entre mulheres que são chamadas para receber a iniciação à Senhora dos Pássaros da Noite, Iyami Osoronga. Estas mulheres fazem parte do conselho Ogboni — a sociedade dos sábios — e somente elas possuem o poder de coroar ou destronar um rei. É somente quando malefica é proferida com férvidas paixões e em um espírito de cólera e vingança que estas mulheres são entendidas como bruxas em uma forma negativa e perversa. Do ponto de vista de uma bruxa tradicional, isso pode ser visto como um reconhecimento da ‘alteridade’ que conduz à iniciação e indução aos mistérios. Além disso, há também o Imole Oso, ao qual é dada a forma de mago e é o espírito protetor de um culto secreto ligado vagamente ao Ogboni. Acesso ao culto é concedido pela divinação e somente alguns são chamados para ingressar — eles são, então, sujeitos a iniciação destes mistérios e devem fundir-se ao espírito de Oso — tornando-se o próprio Oso. Alguns destes — ou talvez todos — são possíveis candidatos ao rótulo de Bruxaria Tradicional quando seus adornos culturais são removidos?
O ponto de debate é que, quando você convoca o espírito e ele responde, quem pode negar a você esta conexão? Se você julgar esta conexão como a do sangue, repousa apenas em sua irrevogável convicção de ter encontrado o seu Self — e isso automaticamente causará uma humilde lembrança do que foi esquecido. Ao encontrar a si mesmo você pode encontrar família e parentes — ou não. Ao afirmar isto também estou ciente de que abro as portas — porém, também sei que a Verdade fala em Silêncio e, portanto, qualquer necessidade de verificação profana sobre a descoberta do próprio Self de alguém se transformará em poeira e ilusões arruinadas. O sangue reconhece o sangue, pois a iniciação, como tal, foi um pacto do passado… que pode ser encontrado e perdido repetidas vezes.
Podemos entender a Bruxaria Tradicional como uma realidade poética da noite e da natureza que, enquanto toma várias formas, concede forma à possibilidade do ‘outro’. A Bruxaria Tradicional é um conjunto de práticas nascidas da necessidade, terra e sangue. Ela é a arte do trabalho com seu próprio Destino e a arte de trabalhar com o limiar, o monte e morro para o benefício próprio. Este benefício pode ser limitado a uma necessidade imediata própria ou a de um grupo ou conclave de pessoas e suas necessidades. A bruxa, em um sentido tradicional, é alguém que é ciente de sua linhagem — o sangue característico que põe a bruxa à parte, como o outro.
Robert Cochrane afirmou que uma bruxa nunca é uma pagã, mas uma pagã pode ser uma bruxa, apontando ao erro em confundir paganismo e reconstruções pagãs com bruxaria tradicional propriamente. A distinção encontra-se na diferença entre reverência e adoração, e aquilo que é conhecido como dupla observância, que é bastante característico de várias vertentes de bruxaria tradicional. A dupla observância indica que a pessoa é capaz de ver o mesmo mistério agindo em várias manifestações culturais e é capaz de abarcar ambos — sendo mais salientes as bruxas que utilizam santos, bem como seus próprios famulus e guias espirituais para alcançar seus fins.
Por causa de todas as possibilidades e diversidade a ‘Bruxaria Tradicional’ ainda é mal compreendida, e alguns a enxergam como um termo vago que pode ser preenchido com qualquer significado que se escolha. Mas não é bem assim. Mesmo que a bruxaria tradicional varie — às vezes dramaticamente — em suas diversas expressões, há alguns pilares que sempre girarão em torno em sua dança caleidoscópica. Em primeiro lugar e o mais importante, temos a idéia de ‘tradição’. Tradição não é somente uma sucessão linear de iniciação. Ela pode ser transmitida através do flamejante sangue legado horizontalmente, do sangue ao sangue, da carne a carne, ou pode também ser despertada pela chama celestial que descende… Não importa como a indução ou iniciação é conferida, ela sempre conduzirá para os mesmos resultados e realizações — que um é do ‘outro’ — e isto vem com um entendimento natural da visão encantada do mundo. Os segredos do mundo são encontrados de forma desmedida dentro da própria alma das bruxas…
o corpo de luz
O Corpo de Luz é o Duplo Astral usado para alinhar-se com o Anjo Familiar/Eu Superior. Este Daimon é chamado Azal’ucel, Palavra Emblemática que vem da combinação de Lúcifer e Azazel, o portador da luz, despertado através da rebelião. O Corpo de Luz pode ser desenvolvido através da meditação, ioga e outras práticas que pode você visualizar numa essência branca ou ígnea, que se eleva a partir de sua carne; isto é uma linda e brilhante luz branca, o Espírito Luciferiano do Sol. Alguns desejam transformar esta luz em roxo – brilhante ou chama enegrecida no centro, de onde surge um Olho. O Olho representaria o Olho de Seth/Shaitan, o Adversário e Gênio Imortal do Self.O Ritual de Azal´ucel e o Rito do Adversário é um instrumento que é utilizado como prática para alcançar um contato com o Eu Superior. Isto é usado, além disso, para limpar a mente e focar o self no Trabalho que deseja empreender.
O Corpo de Luz não é interposto adiante através dos sonhos, mas despertado no Plano da Consciência Mental. Descobra um confortável lugar para a meditação, decorado com as representações do Eu Superior/Daimon. Ungindo o pescoço e os membros no Óleo de Abramelin e tenha o espaço iluminado com luz natural se possível – deixando o sol entrar no recinto. Lembre-se, o sentido é atingir o empíreo ou reino celestial do Aethyr, a Consciência Superior do Self.
Uma vez calmamente meditando, visualizando o seu corpo astral se expandindo, do qual uma grande luz e chama está subindo sobre o seu corpo psíquico, vendo o Olho dentro deste Fogo. Erga então seu ser através do Aethyr, de que você está flutuando e cintilando no céu. Quando você começar à queimar visualize um Grande Anjo perante você. Eis um grande vento violento e impetuoso sobre você e este Serafim.
O anjo é iluminado em luz resplandecente, com lindos Olhos negros maliciosos e estranhanhamente puros deste ser. A face Saturnina contudo excêntrica, e a sua aura tingida com a escuridão debaixo da superfície. O corpo de anjo é quase em chamas, e seu corvo é uma esmeralda brilhante. Na mão deste anjo está um tridente, que é uma cruel sentinela pontiaguda. As Asas deste Djinn do Fogo são negras e pontudas, indicando um aspecto infernal não somente visível às chamas interiores. Quando você se fixa nos Olhos de Azazel, chamando Lúcifer ou Azal´ucel, ele o ilumina com um lampejo que vêm do seu Olho Esquerdo. Como isto relampeja abruptamente, uma voz é ouvida em sua mente, uma simples questão é inquerida. Você desejará saber esta questão quando este momento chegar? Mova seu ser e seu corpo de Luz à este Angélico ser, e permita ao seu self tragar-se em suas chamas. Deixe os seus olhos se abrirem- no plano astral com os olhos de Lúcifer; você despertará nesta luz. Pratique freqüentemente, até que você sinta a instintiva comunicação com esta força. Você está se tornando a Luz Luciferiana!
O Corpo de Luz é utilizado em vidência bem como em trabalhos que envolvem tarologia. Premite ao self ouvir à grande parte dos instintos que lhe concedem previsão, este sendo um poderoso instrumento para todos aqueles que fazem uso diário em suas vidas. Isto é altamente recomentado ao Trabalho com os Espíritos da Goetia depois de você ter concretizado a união com o Corpo de Luz, para confirmar o auto-controle e a direção central das metas.
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